Café tem nova queda de estoques na ICE e encerra mais um pregão com valorização 3r5vo

Publicado em 19/07/2022 17:14
Mercado virou na reta final e setembro/22 avançou 130 pontos nesta 3ª feira

4f2m5j

Após iniciar a semana com intensa variação para os preços, o mercado futuro do café, após operar a maior parte do pregão com ajustes técnico, encerrou as negociações desta terça-feira (19) com novas altas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Setembro/22 teve alta de 130 pontos, negociado por 216,50 cents/lbp, dezembro/22 teve alta de 100 pontos, cotado por 212,20 cents/lbp, março/22 teve valorização de 100 pontos, negociado por 208,20 cents/lbp e maio/23 registrou alta de 105 pontos, valendo 205,70 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o dia foi marcado por estabilidade nas principais cotações. Setembro/22 avançou US$ 6 por tonelada, negociado por US$ 1998, novembro/22 teve alta de US$ 7 por tonelada, cotado por US4 1994, janeiro/23 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1981 e março/23 teve alta de US$ 8 oir tonelada, valendo US$ 1968. 

O dia foi marcado por poucas variações, apesar do mercado continuar monitorando o financeiro. O dólar encerrou o dia com baixa de 0,10% e cotado por R$ 5,42 na venda. Operadores continuam acompanhando a evolução da safra brasileira. Lideranças afirmam que a safra está mais atrasada quando comparada com anos anteriores e ao mesmo tempo alguns produtores relatam ainda menos café do que era previsto nas áreas de arábica. 

O site internacional Barchart destacou nova queda nos estoques certificados na ICE, para 727.222 mil sacas, volume mais baixo dos últimos 22 anos e que aumenta a preocupação da oferta do produto. 

"Os preços do café também têm respaldo na preocupação com a queda na produtividade do café no Brasil depois que a Somar Meteorologia informou que Minas Gerais recebeu 0,5 mm de chuva na semana ada, ou 12% da média histórica. Minas Gerais responde por cerca de 30% da safra de arábica do Brasil", complementa a análise internacional. 

No Brasil, o dia foi marcado por poucas variações nas principais praças de comercialização do país. O cafeicultor segue operando a medida que precisa fazer caixa, participando menos do mercado neste período de colheita. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 4,80% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.310,00, Varginha/MG teve alta de 1,53%, negociado por R$ 1.330,00. Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.320,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.340,00, Machado/MG por R$ 1.360,00 e Franca/SP manteve por R$ 1.350,00. 

O tipo cereja descascado teve alta de 4,41% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.420,00 e Varginha/MG teve alta de 5,22%, cotado por R$ 1.140,00. Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.395,00, Patrocínio/MG por R$ 1.390,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.455,00. 
 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6i31

Colheita do café avança no Brasil, mas clima seco preocupa e mercado segue atento na produtividade
Exportações de café na Bahia têm alta de 480% em abril, aponta relatório da Faeb; agro cresceu 32% neste período
Café: Arábica retoma fôlego, se recupera das mínimas em 8 semanas e fecha em alta na Bolsa de NY
Café tem nova sessão de baixas nesta 2ª e arábica testa patamares abaixo dos US$ 3,40 em NY
Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado
Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)
undefined