Preço da carne suína exportada pelo BR cai; China, maior comprador, também enfrenta preços baixos no país 6x3x1

Publicado em 19/04/2022 08:40 e atualizado em 19/04/2022 10:18
Maior produção de carne suína na China durante restrições por surtos de Covid derruba os preços da atividade no gigante asiático

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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (18), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até a terceira semana de abril (10 dias úteis), os preços da proteína brasileira no exterior seguem diminuindo.

A China, principal parceiro comercial do Brasil quando se fala em comrpa de carne suína, têm atravessado um período de excesso de produção e queda nos preços. Segundo informações da agência de notícias internacional Reuters, "os preços da carne suína no maior produtor e consumidor do mundo oscilaram em níveis baixos nos últimos meses, depois que a produção aumentou, enquanto as medidas para combater os surtos de COVID prejudicaram a demanda".

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Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o grande problema no mercado externo é o excesso de carne suína, o que não é uma exclusividade do Brasil, mas também de grandes players. 

"Os preços da suinocultura chinesa estão despencando, então não tem sentido importar carne mais cara do que se produz localmente. Aí há um grande movimento de renegociação dos contratos do maior produtor e consumidor de carne suína do mundo, reduzindo os preços no Brasil", disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto, US$ 102.676,306, representa 47,25% do montante obtido em todo abril de 2021, que foi de US$ 217.290,846. No caso do volume embarcado, as 46.713,443 toneladas representam 53,5% em relação ao total exportado em abril do ano ado, quantia de 87.266,271 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto neste mês foi de US$ 10.267,630 quantia 5,5% menor do que abril de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 3,1%.
    
No caso das toneladas por média diária, foram 4.671,344, houve elevação de 7,1% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se leve aumento de 1,6%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.198,003 neste abril, é 11,7% inferior ao praticado em abril ado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa ligeiro aumento de 1,6%.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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