Cebola: Importações recuam em 2017 5x2a5i

Publicado em 29/01/2018 14:14

Pelo terceiro ano consecutivo, a Europa foi a principal fornecedora de cebolas ao Brasil no ano ado. No primeiro semestre de 2017, as importações registraram um total importado de 54 mil toneladas, segundo a Secex, volume acima do esperado, sendo que 30 mil toneladas vieram da Europa e 22 mil t, da Argentina. w3rl

No geral, o total adquirido foi bem menor que o do mesmo período de 2016, cerca de 66% de redução, quando foram importadas 171 mil toneladas. Vale lembrar que, no ano ado, houve quebra de safra no Sul do Brasil e na Argentina, o que elevou a demanda por cebolas estrangeiras.

Mesmo com menor volume importado em 2017, a entrada de cebolas contribuiu para o aumento da oferta, que foi bastante elevada no País, inibindo uma valorização dos bulbos no primeiro semestre. Geralmente, na segunda parte do ano não há grandes aquisições de cebolas, uma vez que a oferta nacional é suficiente para abastecer o mercado doméstico. Já a partir de agosto, se inicia a nova safra da Europa, porém, não houve significativas negociações para a entrada de bulbos internacionais no segundo semestre de 2017, e a tendência é de que as compras permaneçam baixas.

Para 2018, a decisão dos importadores em trazer (ou não) as cebolas da Europa, irá depender do comportamento dos preços. Segundo colaboradores, não há expectativa de importar novamente um volume significativo no primeiro semestre, visto a desvalorização do bulbo nacional nos últimos três anos e a boa produção do Sul.

Confira mais informações no site www.hfbrasil.org.br

Fonte: Cepea/Hortifruti

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6i31

Tomate/Cepea: Avanço da colheita de inverno e menor demanda pressionam cotações
Cacau: novo nicho de mercado cresce no Estado de São Paulo
BOLETIM PROHORT: Preços da cenoura caíram no atacado depois de quatro meses de alta
Mandioca/Cepea: Demanda se aquece, e desvalorizações são minimizadas
Maçã/Cepea: Fim de mês é marcado por maior procura de calibres menores
Batata/Cepea: Por mais uma semana, mercado segue estável
undefined