Argentina: mais de 700.000 ha estão debaixo d'água entre Córdoba e Buenos Aires 5tm2n

Publicado em 31/01/2017 09:55

Um estudo elaborado pela Agência de Extensão Rural (AER) do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina, a Aapresid e o Crea de Laboulaye, em Córdoba, concluiu que há mais de 700.000 hectares debaixo d'água no limite entre Córdoba e Buenos Aires. 5o255o

Utilizando imagens de satélite com dados até 17 de janeiro, se estima que há 468 mil hectares completamente inundados no departamento Presidente Roque Sáenz Peña, 115 mil em General Rosa e 113 mil do município de General Villegas, em Buenos Aires.

Isso significa 55% do total de superfície desses três locais (1,29 milhões de hectares).

O informe foi completado com uma enquete feita para 25 produtores agropecuários, que envolveu dados de 102 propriedades, com uma área de 65 mil hectares. O cálculo é de que 27% dessas áreas tem algum dano por inundações: 10% não puderam ser plantadas e em 17% os cultivos plantados foram perdidos.

A isso, soma-se também 16% de milho e soja que estão em pé, porém em estado "regular", o que poderia gerar perdas caso haja novas chuvas.

O cultivo que mais sofreu perda de área foi a soja de segunda etapa de plantio, com 32% sobre a superfície plantada total de 8.353 hectares. Logo em seguida, vem a soja de primeira etapa de plantio, com 20% de perda, sobre 26.811 hectares, milho tardio, com 18% sobre 9.774 hectares e milho preoce, com 13%, sobre 9.213 hectares.

Tradução: Izadora Pimenta

Fonte: Infocampo

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6i31

Com prêmios renovando a máxima e dólar em queda, preços da soja ao produtor pouco mudam no BR em semana fraca de negócios
Vendas de soja do Brasil atingem 64% da safra 2024/25, aponta Safras
Famato alerta produtores para início do vazio sanitário no próximo domingo
Famato alerta produtores para início do banheiro sanitário no próximo domingo
Soja realiza lucros em Chicago nesta 6ª após ganhos da sessão anterior e segue se ajustando antes do USDA
Soja fecha em alta na Bolsa de Chicago em 5ª feira de conversa entre Donald Trump e Xi Jinping