Açúcar fecha com quedas acima de 2% pressionado por expectativa de superávit global i3k1v

Publicado em 15/05/2025 16:40 e atualizado em 16/05/2025 09:25
Consultorias apontam uma recuperação do total produzido na safra 2025/26

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Os preços do açúcar ampliaram as perdas da última sessão e fecharam esta quinta-feira (15) com recuo expressivo nas bolsas de Nova Iorque de Londres, diante de uma expectativa de maior produção global. 

Em Nova Iorque, o contrato julho/25 teve baixa de 0,39 cents (2,16%) e fechou com preço de 17,67 cents/lbp. O outubro/25 caiu 0,41 cents (2,25%) e ou a valer 17,83 cents/lbp. O março/26 ficou cotado em 18,22 cents/lbp, após redução de 0,40 cents (2,15%). O maio/26 teve redução de 0,34 cents (1,90%), negociado em 17,56 cents/lbp.

Entre os principais contratos do açúcar branco na Bolsa de Londres, o agosto/25 teve perda de 1.090 pontos (2,16%) e ou a valer US$ 493,00/tonelada. O outubro/25 recuou 1.000 pontos (2%) e ficou precificado em US$ 489,30/tonelada. O dezembro/25 terminou a sessão cotado em US$ 488,50/tonelada, perda de 1.020 pontos (2,05%). O março/26 fechou negociado em US$ 491,30/tonelada, queda de 1.000 pontos (1,99%). 

Além da Datagro projetar um aumento na produção de açúcar do Brasil na safra 2025/26 de 40,17 milhões de toneladas para 42,04 milhões de toneladas, consultoria espera que a Índia irá aumentar a produção de 26 milhões de toneladas para 31,6 milhões de toneladas, enquanto que o total produzido na Tailândia deve crescer de 10,05 milhões de toneladas para 11,18 milhões de toneladas.

Com isso, a Datagro projeta um superávit global de açúcar de +1,53 milhões de toneladas em 2025/26. 

Nesta semana, de maneira semelhante, a produção de açúcar do centro-sul do Brasil em 2025/26 foi estimada pela Stonex em 41,8 milhões de toneladas, também acima do ciclo 24/25. A consultoria espera um superávit global de açúcar de +3,74 milhões de toneladas em 2025/26. 

Além disso, a valorização do dólar diante do real e a baixa do petróleo registradas nesta terça também são negativas para os preços no mercado internacional. 
 

Fonte: Notícias Agrícolas

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