Saca do arroz é negociada entre R$ 51/52 e estimula produtores para vender ao mercado interno 514a1o

Publicado em 07/04/2020 10:31 e atualizado em 07/04/2020 13:57
Federarroz descarta risco de desabastecimento do mercado interno com safra gaúcha se desenvolvendo bem e custos de produção sendo cobertos pela primeira vez em muito tempo
Alexandre Velho - Presidente da Federarroz

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A demanda por arroz está aquecida no Brasil e isso levou a um aumento nas cotações internas. O indicador ESALQ/SENAR-RS fechou março com a saca de 50 quilos valendo R$ R$ 51,92, o maior valor nominal da série história do Cepea, iniciada em 2005 e já chega aos R$ 52,45 na última segunda-feira (06).

Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, esta é a primeira vez em muito tempo que os preços de venda do arroz superam os custos de produção e podem garantir uma pequena rentabilidade ao produtor, que vinha reduzindo drasticamente a área cultiva nos últimos cinco anos.

Apesar da demanda em alta, Velho afasta qualquer risco de desabastecimento do mercado interno, uma vez que a safra gaúcha está sendo colhida acima das expectativas iniciais e outros países do Mercosul também devem ter produções excedentes.

A liderança espera que este novo patamar venha para ficar, já que não é possível vender arroz abaixo dos R$ 50,00, que seria o equivalente ao custo de produção neste momento. A manutenção das cotações poderia inclusive frear a redução de área cultivada no país que, pelo menos, se estabilizaria neste primeiro momento.

Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Federarroz no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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