Exportações de arroz em junho subiram mais de 1.000% com relação a 2019, mas índice tão grande tende a ser pontual 366o3n

Publicado em 10/07/2020 11:35 e atualizado em 10/07/2020 13:45
Federarroz exalta trabalho de abertura de novos mercados, mas destaca papel fundamental do dólar valorizado e do cenário de pandemia na conquista destes números
Roberto Fagundes Ghigino - Vice-Presidente da Federarroz

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Exportações de arroz em junho subiram mais de 1.000% com relação a 2019, mas índice tão grande tende a ser pontual 366o3n

 

No mês de junho de 2020 o Brasil exportou 245.977,8 toneladas de arroz entre as categorias “arroz com casca, paddy ou em bruto” e “arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido”. Tal patamar representou aumento de 1.240,5% com relação ao mesmo mês do ano ado, quando as exportações foram de apenas 18.348,5 toneladas.

Segundo o vice-presidente da Federarroz, Roberto Fagundes Ghigino, os fatores que motivaram este aumento tão grande foram a alta na cotação do dólar ante ao real, que aumenta a rentabilidade das exportações, e fato de que muitos países produtores optaram por parar de exportar e focar no abastecimento interno neste momento de pandemia, deixando um vácuo ocupado pelo Brasil.

A liderança destaca que existe um trabalho das entidades do arroz brasileiro para abrir novos mercados internacionais e manter os já conquistados, mas este patamar de elevação tão grande tende a ser uma questão pontual neste momento.

Apesar deste aumento, Ghigino afirma que não deve haver falta de arroz no mercado brasileiro. A produção deste ano foi muito boa, na casa das 11 milhões de toneladas e o país importou outro milhão, volume suficiente para atender as 1,5 milhões de toneladas estimadas para exportação e as outras 11 milhões de consumo interno.

Confira a íntegra da entrevista com o vice-presidente da Federarroz no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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