Organização internacional decreta fim do caso de gripe aviária em âmbito nacional e restringe à região de Montenegro (RS) lyj

Publicado em 27/05/2025 11:44 e atualizado em 27/05/2025 18:36
Após abate e desocupação da granja comercial, ado o período de pousio, foco ficou

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Em entrevista concedida nesta segunda-feira (26) no programa Roda Viva, na TV Cultura, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, informou que o caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) não é mais considerado nacional.

Informações da Organização Mundial para Saúde Animal (OMSA) dão conta de que no dia 23 "o indicador geográfico deste evento foi modificado de 'evento ocorre no país' para 'evento ocorre na zona' após a transmissão de informações adicionais pelo país". O foco da doença foi confirmado pela primeira vez em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, no dia 15 de maio.


Ainda segundo Santin, desde a última quinta-feira (22) iniciou a contagem regressiva de 28 dias para que o caso seja, de fato encerrado. Para isso, é preciso que não ocorra neste período nenhum outro caso da doença. 

O presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), José Eduardo dos Santos, informou que está em articulação com a ABPA e com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), para que os países que importam produtos avícolas do Brasil atendam a questão da restrição no raio de 10 quilômetros de onde a doença foi identificada. "O mundo está caminhando para isso, o Japão já tomou essa decisão, representantes da Coreia do Sul virão ao Brasil para avaliar a regionalização, e esperamos que mais países tomem esta decisão", disse.

A situação atual das exportações está da seguinte forma, segundo o MAPA: 

Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Namíbia e Índia. 

Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão e Angola. 

Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão. 

Fonte: OMSA
Fonte: OMSA
Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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