Ministro da Agricultura fala em expectativa de rápido restabelecimento do Brasil como livre de gripe aviária 4h682n

Publicado em 19/05/2025 12:40 e atualizado em 19/05/2025 14:19
Após a confirmação de um caso da doença de alta patogenicidade em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, outros seis casos estão sendo investigados, sendo dois em granjas comerciais

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O Brasil investiga no momento seis casos de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP), sendo dois deles em granjas comerciais (um em Tocantins e outro em Santa Catarina), além de quatro casos em aves de subsistência em Sergipe, Ceará, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. 

Na sexta-feira (16), o Brasil confirmou pela primeira vez um caso de IAAP em granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura, em nota oficial emitida no domingo (18), "na área com raio de 10km onde se declarou a emergência, as vistorias de propriedades estão em curso e em ritmo acelerado. A área perifocal (raio de 3 km), já teve 29 das 30 propriedades rurais vistoriadas, com previsão de atingir 100% até o final do dia de hoje (18/05). Na área de vigilância (7km a partir do raio de 3km), já foram vistoriadas 238 de 510 propriedades".

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (19) à CNN, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que "se em 28 dias não houver nenhum outro caso de gripe aviária confirmado no Brasil, nós podemos, baseados na ciência, dizer que o Brasil está livre de gripe aviária em todo o território nacional". 

Alguns países que importam produtos avícolas do Brasil, como China, Japão e União Europeia, já declararam suspensão nas compras, mas cada parceiro comercial tem um protocolo de restrição, seja total do Brasil ou parcial, adotando critérios de regionalização ou zoneamento. 

"O que pode acontecer e, ainda assim, alguns países, como foi quando houve o caso de Doença de Newcastle no Rio Grande do Sul, a China retirou o bloqueio de todos os outros 26 Estados brasileiros, mas manteve no Rio Grande do Sul. Seguiu com questionamentos que são pertinentes a este tipo de situação, e é assim que nós esperamos que siga com este caso (de influenza aviária de alta patogenicidade)".

À medida em que os mercados vão ganhando confiança, segundo o ministro, com a transparência que o Brasil vem tratando esta situação, ao se arem 10, 15 dias dos casos que foram levantados como suspeitos não tiverem confirmação, é possível assumir que não há conexão com a granja com caso confirmado em Montenegro (RS).

"Se ele não forneceu nenhuma carga de matéria-prima (de ovos) para o Estado de São Paulo, e São Paulo não tem nenhuma suspeita, ou outro Estado, como Mato Grosso ou Goiás, é factível que a gente proponha aos compradores que restrinjam ao caso confirmado no Rio Grande do Sul. Isso é factível, é uma negociação diplomática que a gente vai atuar. Mas o momento é de total robustez no sistema, averiguar todos os casos, as barreiras sanitárias funcionando, reportar com transparência tudo o que está acontecendo". 

ERRATA: China ainda não liberou importações regionais de frango brasileiro | Royal Rural informa

Por Ronaldo Fernandes

Diferentemente do informado anteriormente, a China ainda não confirmou a liberação parcial das importações de frango de estados brasileiros, mantendo neste momento o embargo nacional. O governo brasileiro está otimista, especialmente após Japão e Arábia Saudita flexibilizarem restrições apenas ao estado afetado (RS), e acredita numa possível redução do prazo de 60 para 28 dias, conforme declaração do ministro Carlos Fávaro. Porém, oficialmente, ainda não houve confirmação da China.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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