Mais produtividade e menos custo de produção com mix de plantas de coberturas e manejo integrado do solo 2q2s1l

Publicado em 17/05/2019 10:00
Pesquisadores Ademir Calegari e Márcio Caldeira defendem ações que garantem um solo “vivo”
Ademir Calegari e Márcio Caldeira - Pesquisador Sênior IAPAR e Coordenador Araunah Agro

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Mais produtividade e menos custo de produção com mix de plantas de coberturas e manejo integrado do solo 2q2s1l

 

 

Com o mix de plantas de coberturas é possível alcançar mais produtividade com menos custos de produção.  Os produtores rurais que adquirem essa tecnologia podem alcançar um ganho de produtividade em torno de 20% e um equilíbrio do solo.

De acordo com o Pesquisador Sênior do Instituto Agrônomico do Paraná (IAPAR), Ademir Calegari, as plantas de coberturas são milenares e antigamente se usava muito plantas individuais. “Hoje utilizamos o mix dessas plantas ou os coquetéis de plantas com até seis variedades, na qual são escolhidas adequadamente conforme um diagnóstico de solo”, afirma.

Os benefícios desses mix de plantas proporcionam são muitos, sendo que favorece a infiltração de água, proteger o solo, reciclar nutrientes e diminuir a população de nematóides. “Ou seja, vai promover o maior equilíbrio ao solo e aumentar a biodiversidade e microbiota. Além disso, esse mix vai emitir mais teores de carbono ao longo dos anos e vamos ter um solo mais macio para favorecer as cultivares”, pontua.

Para realizar a semeadura desses mix, os produtores rurais podem jogar as plantas através de um avião antes da colheita. “O produtor tem essa tecnologia disponível e é muito melhor em que o produtor terá mais produtividade com menos doenças no solo”, ressalta.   

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Mais produtividade e menos custo de produção com mix de plantas de coberturas e manejo integrado do solo

 

 

Uma outra alternativa para os produtores rurais alcançarem mais ganhos de produtividade, é o manejo integrado do solo. Segundo o Coordenador Araunah Agro, Márcio Caldeira, tem limitações de produtividade que estão ligadas a falta de manejo do solo. “Nós precisamos olhar para o solo de uma forma integrada em que trabalhe com plantas de cobertura e microorganismos que vão combater organismos fitopatológicos”, comenta.

Caldeira alerta que o solo precisa ser sustentável e dar rentabilidade ao agricultor. “Quando observamos a nível nacional, encontramos muitos problemas com fitonematóides e, é possível, reduzir esses problemas através do solo de soluções integradas com plantas biológicas e ativos biológicos”, diz.

Por: Guilherme Dorigatti e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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