Setor celebra o Dia do Trabalhador Rural com liderança em empregos e alta valorização profissional 4i4c21
O agronegócio brasileiro segue como um dos principais motores da economia nacional, empregando 28,4 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2024, de acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Esse número representa 26% do total de ocupações no país entre julho e setembro de 2024 — um dado que reforça a relevância do setor para a geração de renda em todas as regiões. 661t6w
Para efeito de comparação, o estado de São Paulo, maior centro econômico do Brasil, registrou 24,7 milhões de empregos no mesmo período, conforme dados do SIDRA (Sistema IBGE de Recuperação Automática). Ou seja, o agro, sozinho, emprega mais pessoas do que todo o estado paulista, evidenciando seu papel estratégico na estrutura socioeconômica nacional.
Além da força no campo, o agronegócio vive um novo ciclo impulsionado pela digitalização e pela valorização de áreas como logística, tecnologia, gestão e serviços técnicos. Essa transformação tem se multiplicado como oportunidades de trabalho, exigido novos perfis e impulsionado a mudança em posições-chave do setor.
"O avanço da digitalização no setor agrícola tem sido um dos principais fatores para esse crescimento, conectando toda a cadeia produtiva a novas possibilidades de negócios e criando novas demandas por profissionais especializados. Esse processo de transformação digital tem impulsionado não apenas a produtividade no campo, mas também a ampliação das oportunidades de atuação em diferentes áreas do agronegócio", afirma Robson Rizzon, Diretor Comercial da Orbia.
Segundo o Guia Salarial de Agro 2024 , elaborado pela consultoria Fox Human Capital, a inovação no setor reflete essa nova fase de maturidade e profissionalização. Um CEO do agro pode receber de R$ 60 mil a R$ 200 mil mensais, com média de R$ 130 mil. Os CTOs (Diretores de Tecnologia), cada vez mais demandados em empresas que investem em inovação, têm salário médio de R$ 52 mil. Já os Representantes Técnicos de Vendas (RTVs), que atuam na linha de frente com os produtores, recebem entre R$ 8 mil e R$ 18.645, com média de R$ 13.842,50.
A área comercial, por sua vez, mantém-se aquecida independentemente das oscilações econômicas, com alta demanda contínua por profissionais. “Esse é um dos poucos segmentos que seguem contratando mesmo em tempos de retração, pois estão diretamente ligados ao desempenho das empresas”, destaca Rizzon.
Um exemplo do impacto da digitalização nesse cenário são os mercados agrícolas, que revolucionaram o o a insumos, benefícios e soluções financeiras. Além de facilitar a rotina dos produtores, essas plataformas criam novas oportunidades de negócios para distribuidores, cooperativas, técnicos, consultores e representantes, também importantes em tempos de retração.
“Esse modelo de negócio não só impulsiona a produtividade no campo, mas também gera novas possibilidades para diferentes perfis profissionais dentro e fora da porteira”, explica o CCO da Orbia. Ele destaca que distribuidores e cooperativas aram a atuar de forma mais estratégica, enquanto os RTVs ampliaram sua atuação. "Também temos representantes comerciais independentes como afiliados, recomendando produtos e facilitando compras via plataformas. Tudo isso amplia o alcance da cadeia agro e o potencial de empreendedorismo dos profissionais, possibilitando ganhos adicionais ilimitados", acrescenta.
Esse movimento é respaldado pela mesma pesquisa do Cepea, que aponta crescimento expressivo das atividades agroindustriais e expansão do mercado de agrosserviços. A maior complexidade das operações no campo e nas indústrias do setor exige equipes multidisciplinares e fortalece a criação de empregos nas pontas mais técnicas da cadeia.
"Com o avanço da tecnologia, o agronegócio brasileiro não apenas fortalece sua posição como um dos maiores trabalhadores do país, mas também diversifica as funções disponíveis e cria novas oportunidades, contribuindo de forma segura para o desenvolvimento econômico. É esse protagonismo que celebramos no Dia do Trabalhador Rural, comemorado neste dia 25 de maio", finaliza Rizzon.
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