Retrocesso na produção: Estimativa do Rabobank coloca safra do Brasil em patamares vistos pela última vez em 2016 2g453d

Publicado em 16/11/2021 12:08 e atualizado em 16/11/2021 12:42
Cenário segue sendo de preços firmes com quebra na produção, gargalos logísticos longe do fim e consumo aquecido; produtor precisa ter pés nos chão e fechar negócios dentro da sua margem de rentabilidade
Guilherme Morya - Analista do Rabobank

Podcast 3z424d

Entrevista com Guilherme Morya - Analista do Rabobank sobre a Perspectivas do Rabobank para Café 1h12v

 

De acordo com a primeira estimativa divulgada pelo Rabobank na última semana, a produção de café arábica do Brasil no ciclo 2022/23 deve ficar em 42 milhões de sacas para o tipo arábica. O número representa queda de 21% em relação ao último ciclo, e de acordo com Guilherme Morya, mostra retrocesso na produção do Brasil, já que coloca o país em patamares observados pela última vez em 2016. 

A quebra na produção é reflexo as condições climáticas adversas enfrentadas pelo produtor nos últimos anos. E de acordo com Morya, o relatório não está fechado e os números podem mudar, a depender do clima daqui para frente, com destaque para o La Niña que pode voltar a impactar o regime chuvoso não só no Brasil, mas também nos demais países produtores de café. 

"Bons volumes de chuvas são previstos até o final de 2021. A partir de 2022, incertezas pairam
sobre a manutenção das precipitações. Caso as condições continuem favoráveis, a produção brasileira de café arábica pode atingir até 48 milhões de sacas em 2022/23", destacou o relatório. 

Confira a entrevista completa no vídeo acima

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6i31

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY
Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras
Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio
Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil
Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global
Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR