Café: Bolsa de Nova York perde mais de 300 pts nesta 6ª feira em ajustes e com pressão do câmbio v6j1p
Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com queda próxima de 300 pontos nesta manhã de sexta-feira (23) em ajustes técnicos após se aproximarem do patamar de US$ 1,60 por libra-peso no início da semana. Apesar da baixa, os operadores externos seguem atentos às informações sobre o potencial produtivo do Brasil na safra 2016/17 e ao câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity. 5e4o29
Por volta das 12h02, o contrato dezembro/16 registrava 151,90 cents/lb com 335 pontos de queda, o março/17 tinha 155,05 cents/lb com 345 pontos de recuo. Já o vencimento maio/17 estava cotado a 156,80cents/lb com 350 pontos de desvalorização e o julho/17, mais distante, anotava 158,40 cents/lb com 350 pontos negativos. No início da semana, alguns contratos chegaram a testar o patamar de US$ 1,65 por libra-peso.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, além dos ajustes técnicos, os preços externos do grão caem nesta sexta-feira também em linha com o dólar. Na véspera, moeda norte-americana tinha alta de 0,45%, vendida a R$ 3,2258 e hoje opera com curtas oscilações ainda reagindo às decisões na política monetária norte-americana. O câmbio impacta diretamente nas exportações da commodity.
Apesar da queda nos preços externos do grão, agências internacionais reportam que os operadores na Bolsa de Nova York seguem atentos a oferta global do grão diante de problemas que já começam a aparecer na safra 2017/18, que deve ser bienalidade baixa para a maioria das regiões produtoras do Brasil. Essas informações deram e às cotações do arábica nos últimos dias.
Segundo informação reportada ontem (22) pela Reuters, depois de baixa nas cotações na véspera a perspectiva é de baixa para o mercado no curto prazo. "Essa reviravolta marca um padrão técnico potencialmente de baixa para o mercado após as cotações avançarem acima da alta da sessão anterior e, em seguida, fecharem mais baixas, uma vez que quebrou a sequência de três dias com preços mais elevados".
Nas praças de comercialização do Brasil seguem lentos os negócios com café. O cafeicultor aguarda por melhores patamares para negociar mais ativamente suas produções. "O setor produtivo continua istrando bem a entrada do café no mercado e assim, consegue tirar a liquidez e manter os preços firme e sob pressão", afirmou ontem Marcus Magalhães.
Na quinta-feira (22), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 510,68 com alta de 0,20%.
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