Milho: fundos empurram futuros no positivo nesta 6ª na CBOT, sem nenhum fundamento técnico de apoio z2h5f
O movimento dos negócios com o milho terminou a sexta (3) em intensa volatilidade. Os futuros percorreram os dois lados da tabela, e, quando parecia que os fundos continuariam a liquidação começada ontem sobre as compras da quarta-feira, voltaram à ponta compradora com principais variando no positivo entre os intervalos de 1 a 2 pontos. bc2o
O bushel de março fechou em US$ 3,74 (+2 pontos), o maio em US$ 3,80, e o julho em US$ 3,87.
Apesar do rally especulatório continuar, os traders aproveitaram a fala de Carl Icahn, bilionário da indústria de etanol e conselheiro de Donald Trump, reproduzida na Farm Futures, que defende a tributação sobre os misturadores de combustíveis e não sobre as usinas.
Ao mesmo tempo em que Sonny Perdue, o candidato para o cargo de Secretário do USDA adiantou que os Estados Unidos, no que depender dele, manterá os mesmos estoques de financiamentos agrícolas de 2014, na medida em que o país não pode esquecer o déficit atual.
De todo modo, os contratos futuros da CBOT vão para a próxima semana com algum ganho, mantendo as ligeiras altas consolidadas do dia 24 até esta sexta, como mostra o gráfico (abaixo) preparado pelo economista de Notícias Agrícolas, André Lopes.
BM&F
Mesmo com o dólar transitando o dia no vermelho, em movimento de correção após a recuperação de quase 1,5% da quinta, os negócios ficaram com algum fôlego no positivo, sem deixar a margem de estabilidade.
O contrato de março variou 0,71 para cima, fixando em R$ 35,52, e o maio muito marginalmente em +0,03% %, parando em R$ 31,81.
Interior
No mercado físico a sexta foi mais do mesmo, praticamente. Com os negócios ainda travados pelo dólar pouco estimulante para os vendedores. Das poucas praças com variações sobre ontem, aparece Sorriso/MT, com a elevação e 11,11% da saca, possivelmente refletindo as chuvas no estado afetando um colheita que já não é expressiva na primeira safra de milho.
Na semana de 24 a 3 de março, o movimento reproduziu quase que igual a semana imediatamente anterior, ou seja, poucos negócios. Acompanhe o gráfico do mercado físico também preparado por André Lopes, o economista do Notícias Agrícolas.
As negociações nas praças do interior brasileiro deverão entrar na semana em uma etapa mais decisiva, na medida em quem muitos analistas entrevistados aqui dizem que os produtores não vão também poder segurar por muito mais tempo, enquanto a safra vai chegando mais forte ao final da colheita.
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