4f2m5j
A safra 2018/19 de café do Brasil pode totalizar produção recorde de 60,5 milhões de sacas de 60 kg, segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado. O volume pode representar um aumento de até 20% ante a temporada 2017/18, apontada em 50,6 milhões de sacas.
Segundo o analista da Safras, Gil Carlos Barabach, a estimativa de safra recorde ocorre em um cenário de bienalidade positiva das lavouras de arábica, com a retomada da safra de conilon depois de anos seguidos de seca e as condições climáticas favoráveis à granação nesse início de 2018.
"É verdade que o atraso nas floradas, associado à seca e à temperatura acima da média no início da primavera em 2017 colocaram em xeque o potencial produtivo do arábica, especialmente na Mogiana em São Paulo e no Sul de Minas. No entanto, as lavouras conseguiram se recuperar", disse Barabach.
Para o analista, a safra de conilon promete ser o grande destaque desta safra. "Depois de uma sequência de três de anos de safras baixas, em função da falta de chuva, a produção de conilon do Espírito Santo deve se recuperar bem em 2018, o que garante o avanço de conilon nacional", afirma.
A produção total de café arábica na temporada deve totalizar 44,8 milhões de sacas, com aumento de 16% contra 2017/18 (38,5 milhões de sacas). Já a de conilon foi indicada em 15,7 milhões de sacas, com avanço de 30% na comparação com 2017/18 (12,1 milhões de sacas).
A colheita da safra 2018/19 do país deve começar nos próximos dias e a estimativa divulgada nesta quarta foi realizada através de sondagem com cooperativas, produtores, exportadores, comerciantes, armazenadores e secretarias de agricultura.
0 comentário 26695n

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY

Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras

Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio

Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil

Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR