Milho: B3 cai nesta 4ªfeira com poucos negócios e bom começo da safra verão 184n19
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Os preços futuros do milho encerram uma quarta-feira (15) negativa na Bolsa Brasileira (B3) com as principais cotações recuando após operar em alta nos dois primeiros dias da semana.
O vencimento setembro/21 foi cotado à R$ 93,70 com baixa de 0,32%, o novembro/21 valeu R$ 94,25 com queda de 0,32%, o janeiro/22 foi negociado por R$ 95,32 com perda de 0,69% e o março/21 teve valor de R$ 95,14 com desvalorização de 1,41%.
Segundo o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está em baixa porque temos mais dois meses de comercio do milho nacional, até fim de outubro ou começo de novembro, quando as indústrias vão somente retirar os grãos já comprados.
“Em dezembro elas entram em manutenção de equipamentos e férias coletivas e param as operações”, destaca
Brandalizze ressalta ainda que, como o plantio da safra de verão está andando bem, os consumidores não estão preocupados com o abastecimento no começo do ano, ao contrário do que aconteceu no começo de 2021. “As chuvas caindo no Sul dão condição de uma safra regular”.
No mercado físico brasileiro, os preços da saca de milho se movimentou pouco nesta quarta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Itiquira/MT e Maracaju/MS. Já as desvalorizações apareceram em Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT e Brasília/DF.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico do milho no Brasil Central segue em ritmo lento em boa parte dos estados, pois o consumidor segue cauteloso em negociar grandes volumes”.
A análise da Agrifatto Consultoria acrescenta que, “a colheita está praticamente finalizada e o mercado está com o milho disponível, mas o jogo de preços entre os agentes do mercado estabiliza a saca em Campinas/SP no patamar R$ 94,00/sc”.
Mercado Externo 305643
Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram no mesmo caminho durante toda a quarta-feira, mas contabilizaram ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,33 com valorização de 13,25 pontos, o março/22 valeu US$ 5,40 com elevação de 12,50 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,44 com alta de 11,50 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 5,43 com ganho de 11,00 pontos.
Esses índices representam elevações, com relação ao fechamento da última terça-feira (14), de 2,50% para o dezembro/21, de 2,27% para o março/22, de 2,06% para o maio/22 e de 2,07% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho em Chicago subiram na quarta-feira, apoiados pela força do mercado de petróleo bruto e pelos futuros do trigo, que se elevaram após a Rússia se juntar à França e ao Canadá para reduzir sua previsão de produção de trigo.
“São a Rússia, o Canadá e a França, os três países reduziram sua produção em certa medida. Junte isso com a redução do WASDE na sexta-feira na produção dos Estados Unidos, está apertando o balanço global”, disse Dan Hussey, estrategista de mercado sênior do Zaner Group.
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