Powell, do Fed, vê persistência da inflação e riscos da Covid-19 u38q
4f2m5j
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou na segunda-feira que continua a esperar que a inflação retroceda no próximo ano conforme a oferta e a demanda se equilibrarem, mas alertou que a nova cepa da Covid-19 turva o cenário, e que os preços podem continuar a subir por mais tempo do que imaginado antes.
"É difícil prever a persistência e efeitos das restrições de oferta, mas parece agora que fatores que elevam a inflação vão persistir no próximo ano", disse Powell em declarações preparadas para esta terça-feira no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, e divulgadas na segunda pelo Fed.
A economia continua a se fortalecer, e o mercado de trabalho a melhorar, elevando os salários, disse ele.
Mas o recente aumento nos casos de Covid-19 e o surgimento da nova variante ômicron "apresenta riscos negativos ao emprego e à atividade econômica e elevada incerteza para a inflação", disse ele, destacando que preocupações relacionadas à saúde podem "reduzir a disposição das pessoas em trabalhar presencialmente, o que pode desacelerar o progresso no mercado de trabalho e intensificar os problemas na cadeia de oferta".
Neste mês, o Fed começou a reduzir seu e à economia reduzindo gradualmente as compras de ativos a um ritmo que pode encerrá-las até junho próximo.
Mas com a inflação registrando mais do que o dobro da meta de 2% do Fed, autoridades do Fed têm dito cada vez mais que estão abertas a potencialmente acelerar a redução das compras para abrir caminho a um aumento de juros mais cedo se necessário.
Powell não falou sobre o cronograma de redução das compras em suas declarações preparadas, mas disse que o mercado de trabalho tem "espaço para se recuperar" antes de alcançar o pleno emprego, uma das condições que o Fed determinou para avaliar aumentar os juros ante o atual nível perto de zero.
Segundo Powell, o Fed "está comprometido com nossa meta de estabilidade de preços", e usará suas ferramentas para sustentar a economia e o mercado de trabalho e para "impedir que a inflação mais elevada se torne arraigada".
0 comentário 26695n

Ibovespa fecha em queda pressionado por bancos; Suzano sobe após t-venture

Dólar fecha abaixo de R$5,60 pela 1ª vez no ano com impulso do exterior

Telefonema entre Trump e Xi Jinping faz dólar cair e mercado segue atento aos dados da economia americana

Superávit comercial do Brasil fica abaixo do esperado em maio com maior importação, venda de aves recua com gripe aviária

Trump diz que acordo comercial com Pequim está em "boa forma" e que visitará a China

Wall Street cai com perdas da Tesla e os investidores e foco em dados sobre empregos