Ibovespa fecha em queda com realização de lucros endossada por commodities e NY 472c2h
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Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, em sessão de realização de lucros endossada pela fraqueza de commodities no exterior e declínio nos pregões em Nova York, terminando a semana quase no zero a zero após encostar nos 134 mil pontos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,94%, a 131.902,18 pontos, tendo marcado 131.315,07 pontos na mínima e 133.143,44 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$18,28 bilhões.
Na semana, o índice acumulou uma variação negativa de 0,33%, deixando os ganhos no mês em 7,41%. Na quinta-feira, chegou a 133.904,38 pontos, máxima intradia desde 2 de outubro do ano ado.
Estrategistas tem relacionado a performance das ações brasileiras a um movimento global de rotação de recursos, que tem favorecido mercados emergentes, o que é referendado por dados sobre a participação de estrangeiros na B3.
Em março até o dia 26, houve uma entrada líquida de quase R$4,8 bilhões no mercado secundário de ações brasileiro, com o saldo no ano positivo em aproximadamente R$13,5 bilhões, segundo os dados mais recentes disponibilizados pela bolsa.
Em Wall Street, o viés negativo prevaleceu nesta sexta-feira, com o S&P 500 fechando em baixa de 1,97%, em meio a persistentes preocupações relacionadas à política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, o que corroborou as vendas no pregão brasileiro.
De acordo com o especialista em investimentos Christian Iarussi, sócio da The Hill Capital, a possibilidade de novas tarifas adiciona incerteza a um ambiente de queda na confiança do consumidor e inflação ainda elevada nos EUA.
DESTAQUES
- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em queda de 1,37%, em semana de ajustes após três altas semanais seguidas. No setor, BRADESCO PN recuou 1,38% e SANTANDER BRASIL UNIT perdeu 1,06%, enquanto BANCO DO BRASIL ON cedeu 0,17% e BTG PACTUAL UNIT registrou decréscimo de 0,06%.
- VALE ON recuou 1,01%, também pressionando o Ibovespa, tendo como pano de fundo a declínio dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 0,19%, a 785,5 iuanes (US$108,13).
- PETROBRAS PN caiu 0,64%, contaminada pela fraqueza dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent, usado como referência pela estatal, fechou em baixa de 0,54%, a US$73,63. PETROBRAS ON cedeu 0,99%.
- VAMOS ON desabou 9,32%, em meio a movimentos de realização de lucros, após forte valorização desde o começo do mês, com a alta acumulada em março até a véspera superando 35%. No mesmo contexto, MAGAZINE LUIZA ON perdeu 2,85%, após somar até a quinta-feira uma valorização de 50% no mês.
- ELETROBRAS ON recuou 1,49%, após a companhia, privatizada em 2022, confirmar nesta sexta-feira ter recebido as indicações do governo de Silas Rondeau, Maurício Tolmasquim e Nelson Hubner para o conselho de istração e de Guido Mantega para o conselho fiscal.
- COGNA ON fechou em alta de 3,92%, ampliando a valorização em março para cerca de 39,5% e no ano para ao redor de 94,5%. Na próxima semana, o grupo de educação realiza evento com analistas e investidores. No setor, YDUQS ON encerrou o dia com elevação de 0,16%.
- HYPERA ON avançou 1,43%, tendo no radar comunicado da farmacêutica de que o bloco de controle da companhia e o grupo Votorantim "mantêm conversas" sobre a eventual participação do conglomerado industrial em um novo acordo de acionistas.
- GOL PN, que não está no Ibovespa, caiu 4,11%, após divulgar prejuízo líquido de R$5,1 bilhões no quarto trimestre, ampliando em cerca de quatro vezes e meia o resultado negativo de um ano antes. A empresa também estimou receita líquida de entre R$22,1 bilhões e R$22,7 bilhões.
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