“Precisamos olhar a oportunidade de transformar o mercado de carbono em uma commodity global”, diz governador do Pará 273t2b
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Durante participação no Global Agribussines Festival (GAFFFF) nesta sexta-feira (06), o governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, concedeu entrevista coletiva e falou sobre a ação movida pelo Ministério Público Federal (MDF) na Justiça Federal paraense na última terça-feira (04), pedindo a suspensão imediata e a anulação do contrato internacional de cerca de R$ 1 bilhão firmado entre o governo estadual e a Coalizão Leaf para compra e venda de créditos de carbono. “Nós já tivemos, por parte do Conselho Nacional do Ministério Público, a validação da estratégia do Estado do Pará. Respeito que, isoladamente, haja uma manifestação contrária, pois vivemos em um país democrático. Caberá, obviamente, à justiça fazer a avaliação. O que eu defendo é que nós devemos valorizar floresta viva, e só se conseguirá valorizar floresta viva agregando valor a ela. Floresta viva tem que valer mais que floresta morta”, enfatizou o governador.

O político reforçou que o Brasil tem o maior estoque de floresta tropical do mundo, e que devemos aproveitar para transformar isto em um importante ativo econômico. “Lembrando que os recursos oriundos do mercado de carbono serão revertidos para os guardiões da floresta, povos indígenas, quilombolas, extrativistas, e para os produtores rurais que cumpram com práticas sustentáveis. Precisamos olhar diante de nós a oportunidade de transformar o mercado de carbono em uma nova commodity global, e nos posicionar como líder dessa agenda”, completou.
Na ocasião, Barbalho enfatizou que a produção e a preservação devem estar lado a lado, dialogando, e que não há qualquer conflito da agenda ambiental com a agenda produtiva. “O Estado do Pará está trabalhando para promover cada vez mais a conciliação entre produção e sustentabilidade. A COP-30 será um importante momento para discutir e ampliar essas questões”, explicou.
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Henrique Afonso Schmitt blumenau - SC 11/06/2025 11:34 n5l6w
Crédito de carbono "é pra inglês ver". Os políticos tem que parar com essa idiotice de pensar que vão continuar enganando o público com declarações como esta do sr. Barbalho: "Precisamos olhar diante de nós a oportunidade de transformar o mercado de carbono em uma nova commodity global". TRANSFORMEM O MERCADO DE CARBONO EM REALIDADE E NOS MOSTREM! PAREM DE PENSAR QUE O OUVIDO DO PÚBLICO "É PENICO".
Gilberto Rossetto Brianorte - MT 06/06/2025 15:40 1gc3a
Faz mais de 20 anos que ouço essa conversa de "crédito de carbono", ... milhares de notícias, centenas de informações, palestras, etc. etc. Até conheço proprietários que aderiram a esse projeto, gastaram e estão gastando com engenheiros. No entanto, nunca vi ninguém me mostrar um depósito bancário na conta desses famosos "créditos", nada, nada. Não ouvi de nenhum proprietário sério: recebi R$-1.000,00 ... nada. Isto até parece pinto de galo, dizem que tem, ... mas ninguém vê.
Gilberto , realmente está história de Crédito de Carbono é mais uma narrativa destas consultorias que estão se aproveitando da desordem jurídica deste país. Eu participei de várias reuniões com consultores sobre isso , que ao final da Palestra até mercado de Frango valia mais do que o próprio frango kkk. Mas quando questionados não tinham nenhum contra cheque para apresentar . Outro pega ratão Gilberto é o tal ESG , Que está na moda o produtor lá da porteira pra dentro nunca viram a cor deste dinheiro .
Parece que o crédito de carbono, como fonte de Renda, é para inglês ver, a principal fonte de renda, é o Bolsa Família, vale gás, etc. Já que, as outras atividades econômicas, estão criminalizadas. Não se pode, plantar nem criar gado, explorar garimpos, nem procurar petróleo/ gás. Uma outra atividade, mais arriscada, porém pouco incomodada, é o crime organizado. Outra opção, para melhorar de vida, é emigrar para o sul, em busca de emprego. Porém ao chegar aqui, continuam votando em políticos, que perpetuam a pobresa, a fim de, manter a ignorância do povo, e a dominação política !!!