Reduzir investimentos não garante melhores resultados aos pecuaristas, aponta estudo da Scot Consultoria 501k65
As chuvas retornando as regiões produtoras marca o período de decisão para reforma e recuperação das pastagens. Em tempos de custos elevados muitos pecuaristas consideram a possibilidade de economizar em insumos e operações mecanizadas. Mas será que essa é realmente a melhor saída? 5o3fm
O levantamento realizado pela Scot Consultoria aponta que seguir esse caminho pode encarecer ainda mais a atividade no longo prazo, apesar de parecer no imediato uma boa ideia. Um investimento bem feito pode garantir ganho de produtividade, durabilidade e, assim, retorno financeiro melhor.
"Um pasto bem estabelecido, além de garantir boa lotação, ganho em escala e, consequentemente, maior diluição de custos fixos. Também garante receita e permite depreciar esse investimento em mais tempo, o que garantirá um menor aprovisionamento de caixa por ano para o reinvestimento", explica a publicação.
Segundo o levantamento, geralmente as formações de pastagem são realizadas exclusivamente sobre duas óticas: gradagem pesada e semeadura. Essa operação tem custo aproximado entre R$ 550 a R$650 por hectare, sendo até quatro vezes mais econômico que realizar o procedimento completo.
Considerando que esse tipo de investimento dure, em média, dez anos [vale ressaltar que a vida útil pode ser ainda menor], a desvalorização da aplicação seria de R$ R$60,00/ha/ano, "contra R$ 94,31/ha/ano para o pasto bem formado que durar o dobro, vinte anos", destaca o levantamento.
Considerando a produtividade, em um sistema bem feito – onde é possível produzir 15 arrobas por hectare no pasto de R$ 1.886,16/ha – o custo de depreciação seria de R$ 6,29/@. Já produzindo seis arrobas por ha/ano, em uma área de investimento menor, o desabono por arroba chega a R$ 10.
O objetivo da pesquisa é mostrar que uma depreciação maior e uma produtividade melhor tendem a “baratear” o negócio, e isso só é possível quando se investe mais. Reduzir custos, especialmente em anos de aperto financeiro, pode ser bastante atrativo, mas causam a falsa impressão de economia que é desmistificado ao longo dos anos de produção.
0 comentário 26695n

Contratos futuros do boi gordo encerram semana com leves altas na B3, apesar de sessão desta 6ª feira finalizar em campo misto

A combinação de rusticidade do Gir e produção de leite do Holandês deram origem ao Girolando, destaque na produção leiteira

Controle do carrapato feito na pastagem, interrompe o ciclo do parasita e melhora eficiência na aplicação tradicional

Junho começa com encurtamento das escalas de abate, tendência de aumento nas demandas e até reação pontual da arroba

Estabilidade na arroba do boi e recuo nas escalas da abate são positivos para o mercado em junho

Scot Consultoria: Estabilidade nas praças pecuárias paulistas