Com mercado parado, pecuaristas não vendem gado há 15 dias em MT 3h2v1s
A queda no consumo de carne bovina no mercado interno e os reflexos da investigação do suposto esquema de propina envolvendo alguns frigoríficos e fiscais agropecuários têm gerado prejuízos para a indústria e pecuaristas. Em Tangará da Serra há produtores que não vendem animais há, pelo menos, 15 dias. 613q5i
A venda de novilhas está parada na fazenda de Renato Casale Mauro está parada há aproximadamente duas semanas, por exemplo. As três indústrias que compravam animais do pecuarista suspenderam ou reduziram os embarques. Quanto à demanda o valor desanima: R$ 120 por arroba, dez a menos que na mesma quinzena de março.
“Era uma negociação boa, uma negociação tranquila, aberta. Hoje eu tenho animais prontos para o abate, que eu precisaria abater mas que não estou conseguindo. Mas daqui a 30, 40, 60 dias eu não vou ter porque estou deixando de produzir”.
O mau momento para a comercialização deve alterar a forma de criação do gado. “Se eu abatia 300 cabeças por mês, eu talvez no mês que vem vá abater 200, no outro mês150. Então eu vou voltar à pecuária antiga, que a gente deixa o boi no pasto e tira quando achar que deve”, explicou.
A volta a esse cenário é um reflexo da operação Carne Fraca, que mexeu com a cadeia produtiva da carne em todo o país. Mesmo sem ter nenhuma empresa investigada pela Polícia Federal, a pecuária também tem sentido diretamente as consequências.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - MT.
0 comentário 26695n

Exportações de carne bovina avançam na primeira semana de junho, mas com pontos de atenção

Scot Consultoria: Alta na cotação do boi gordo e da vaca em São Paulo

Cenário de recuperação da arroba do boi deve ser sustentado por uma boa gestão de risco

ABIEC acompanha com otimismo a missão técnica do governo japonês no Brasil nesta semana

Cenário de recuperação da arroba do boi para o segundo semestre não isenta pecuarista da gestão de risco

PECUÁRIA E MERCADO - EDIÇÃO 10-06-2025