Café: Após dados da OIC, arábica encerra com baixas técnicas; Conilon tem mais um dia de valorização 5f5ub
4f2m5j
Após operar com valorização para os principais contratos, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (1º) com quedas técnicas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado recuou após os dados da Organização Internacional do Café (OIC) indicarem avanço nas exportações globais do grão.
Dezembro/21 teve queda de 25 pontos, negociado por 195,65 cents/lbp, março/22 teve desvalorização de 25 pontos, cotado a 198,25 cents/lbp, maio/22 teve queda de 20 pontos, valendo 199,25 cents/lbp e julho/22 registrou baixa de 15 pontos, valendo 199,80 cents/lbp.
As exportações de café dos países membros e não-membros da Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram 10,61 milhões de sacas de 60 quilos em julho, décimo mês da safra mundial 2020/21 (outubro/setembro), contra 10,47 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2020, alta de 1,3%. "As perdas em arábica foram limitadas devido às previsões de altas temperaturas na área cafeeira do Brasil na próxima semana", complementa a análise do site internacional Barchart.
Leia mais:
Já na Bolsa de Londres, o café tipo conilon manteve o cenário de valorização, na medida que as preocupações com a ofertado Vietnã aumentam.
Novembro/21 teve alta de US$ 40 por tonelada, valendo US$ 2066, janeiro/22 teve alta de US$ 34 por tonelada, cotado a US$ 2028, março/22 teve alta de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 1979 e maio/22 registrou valorização de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1960.
O primeiro-ministro do Vietnã recentemente reforçou as restrições à pandemia e enviou soldados às ruas da cidade de Ho Chi Minh e de outras províncias vizinhas para impor restrições à pandemia que exigem que as pessoas não saiam de suas casas. As infecções por New Covid no Vietnã dispararam para um recorde de 11.299 em 21 de agosto, o que fechou portos e ameaça reduzir as exportações de café.
No Brasil, o mercado interno também teve um dia de poucas variações nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.107,00, Poços de Caldas/MG registrou baixa de 0,47%, valendo R$ 1.060,00. Araguarí/MG manteve a estabilidade por R$ 1.100,00, Varginha/MG por R$ 1.120,00, Campos Gerais/MG por R$ 1.112,00 e Franca/SP manteve a negociação por R$ 1.135,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,43% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.160,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,41%, valendo R$ 1.200,00, Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 1.150,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.172,00.
0 comentário 26695n

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas