Clima traz instabilidade sobre os preços do café arábica, que encerram esta 3ª feira (27) com ganhos em NY 305vj
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Os preços do café encerram a sessão desta terça-feira (27) em lados opostos nas bolsas internacionais.
De acordo com o Barchart, o café arábica subiu devido à preocupação de que o mau tempo no Brasil reduza a produtividade das safras.
Segundo o consultor de mercado da Archer Consulting, Marcelo Fraga Moreira, mesmo com esses ajustes das projeções para a safra brasileira, o cenário global ainda projeta uma produção x consumo em déficit ao redor dos 6 milhões de sacas. E com base na estimativa da Conab para a safra do Brasil, o déficit aumenta para 16 milhões de sacas.
Relatório da Pine Agronegócios aponta que o cenário de menor oferta do Arábica corre ao lado de uma safra expressiva para o Conilon no Brasil, que vem ajudando na acomodação dos preços em patamares menores.
O analista de mnercado e diretor da Pharos Consultoria, Haroldo Bonfá, a entrada da nova safra de café deve pressionar o mercado para uma redução dos preços futuros, que devem encontrar uma estabilidade no segundo semestre. Mas, o mercado segue monitorando o clima nos próximos meses, que já começa a ser fundamental para formação da safra/26.
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Em NY, o arábica fecha o dia registrando alta de 70 pontos no valor de 361,70 cents/lbp no vencimento de julho/25, um aumento de 75 pontos negociado por 359,45 cents/lbp no de setembro/25, e um ganho de 100 pontos no valor de 355,10 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta encerra com baixa de US$ 94 nos contratos de julho/25 e setembro/25 negociado por US$ 4,696/tonelada e US$ 4,692/tonelada, e uma queda de US$ 90 no valor de US$ 4,670/tonelada no de novembro/25.
Previsão da Climatempo aponta para uma nova frente fria sobre a região Sul do Brasil, que deve espalhar instabilidades sobre algumas áreas produtoras de café do centro-sul do país. Entre a quarta e a quinta-feira as instabilidades devem aumentar sobre as áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais, e no final de semana devem chegar até o Cerrado Mineiro e se espalhar sobre toda a faixa leste do Sudeste, chegando até o Espírito Santo. Não são esperadas chuvas volumosas e duradouras, os acumulados devem ser baixos e as pancadas serão pontuais, mas ainda assim o aumento da umidade deve impactar momentaneamente as atividades de colheita e secagem dos grãos de café.
Mercado Interno
A colheita segue firme e forte no café robusta, e por enquanto o rendimento e qualidade do produto estão excelentes. Relatório da Hedgepoint, como a colheita do Conilon normalmente ganha ritmo mais rápido que o do Arábica, a tendência é que a primeira variedade seja mais redirecionada para o mercado doméstico brasileiro. "Atualmente, a colheita do Conilon está em 11% no Brasil, enquanto o Arábica, apenas à 4%, levando o total nacional à 7%, abaixo da média de 10% das últimas safras", completa o documento.
O Café Arábica Tipo 6 encerra o pregão com perda de 1,28% em Maringá/PR no valor de R$ 2.320,00/saca, um queda de 2,01% em Varginha/MG negociado por R$ 2.440,00/saca, e um ganho de 2,37% em Média Rio Grande do Sul no valor de R$ 2.380,00/saca. Já o Cereja Descascado registra queda de 1,56% em Campos Gerais/MG cotado por R$ 2.520,00/saca,
e um ganho de 0,80% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.533,00/saca.
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