Milho: Na Bolsa de Chicago, mercado dá continuidade a perdas e fecha em baixa nesta 6ª feira 4x673q
Nesta sexta-feira (01), os principais contratos fecharam em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), por uma realização de lucros. Na última sessão, os vencimentos já apresentavam queda. Com isso, o contrato Maio/15 fechou em US$ 3,59 por bushel, com baixa de 2,75 pontos. O Julho/15 encerrou a US$ 3,63 por bushel, com perdas de 3,25 pontos. Os demais vencimentos também encerraram em baixa. 4f5px
Durante a sessão, os futuros da commodity chegaram a apresentar perdas ainda maiores, em que o contrato Maio/15 chegou a US$ 3,57 por bushel e o Julho/15 a US$ 3,60 por bushel.
Com o avanço do plantio de milho nos Meio-Oeste americano e de informações de clima mais favoráveis ao desenvolvimento das lavouras, as cotações seguem pressionadas. Segundo informações do analista de mercado Jefferies, Stefan Tomkiw, as informações sobre os casos de Gripe Aviária nos Estados Unidos também têm pressionado os preços, devido a possibilidade de redução de demanda.
Já no Brasil, com o feriado do Dia do Trabalho, as principais praças de comercialização, assim como a BM&F Bovespa não funcionaram. Confira informações do mercado interno desta quinta-feira (30), por Fernanda Custódio:
Mercado interno
O preço da saca do milho, para entrega em outubro/15, praticado no Porto de Paranaguá registrou uma valorização positiva de 3,70%, nesta quinta-feira. As cotações subiram de R$ 27,00 para R$ 28,00. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, o dia foi de estabilidade.
Apesar do recuo nos preços no mercado internacional, a forte valorização do câmbio acabou dando e aos preços. A moeda norte-americana encerrou o dia acima dos R$ 3,00, a R$ 3,01, com ganho de 1,86%. O dólar subiu em decorrência decorrente da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e em reação ao resultado fiscal mais fraco do governo brasileiro durante o mês de março, conforme dados do site G1.
Os analistas ainda destacam que, nesse momento, as negociações no mercado interno estão mais lentas. Cenário reflexo do bom andamento da safrinha brasileira, o que acaba dando tranquilidade aos compradores. Na maior parte das regiões produtoras, as chuvas têm aparecido e beneficiado o desenvolvimento da cultura.
Consequentemente, a perspectiva é de uma segunda safra cheia, após as especulações em relação à área e tecnologia empregada, em função do atraso na cultura da soja. De acordo com a estimativa da Consultoria Céleres, os produtores poderão colher mais de 50 milhões de toneladas de milho na safrinha.
"Nesse momento, temos os compradores retraídos, o dólar mais baixo e Chicago parado. Os produtores devem ficar de fora do mercado e aguardar melhores oportunidades de comercialização", orienta Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Confira como fecharam as cotações nesta quinta-feira:
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