Milho: Apesar de altas em Chicago e do dólar frente ao dólar, B3 fecha no vermelho nesta 2ª feira 6bi1g
4f2m5j
Os preços terminaram o pregão desta segunda-feira (16) com estabilidade na Bolsa de Chicago, testando ligeiros ganhos entre os principais vencimentos. As altas variaram de 1,75 a 3 pontos, com o março valendo US$ 4,51 o julho a US$ 4,55 por bushel. Segundo explicaram analistas da Agrinvest Commodities, o apoio central vem da boa demanda pelo milho americano neste momento. De outro lado, porém, o que ainda limita as altas é a pressão sobre a soja.
Além disso, "na semana ada, o milho em Chicago alcançou seus maiores níveis desde junho devido ao corte nos estoques finais da temporada 2024/25 dos EUA. Apesar disso,a boa perspectiva com a safra de soja e milho na América do Sul acaba limitando os ganhos para o cereal", informou ainda a consultoria.
De acordo com as últimas informações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportadas na última quinta-feira (12), no ano comercial 2024/25, as vendas de milho dos EUA já totalizam 35,181,1 milhões de toneladas, acima do registrado há um ano, quando o volume era de pouco mais de 27 milhões. A estimativa é de que as exportações americanas sejam de 62,87 milhões de toneladas, a qual foi recentemente revisada para cima pela instituição em seu boletim mensal de oferta e demanda mensal, no último dia 10.
MERCADO NA B3
Na B3, os futuros do cereal também concluíram a segunda-feira com estabilidade, porém, do lado negativo da tabela. As baixas foram de 0,2% a 0,7% entre as posições mais negociadas, mesmo com pequenas altas em Chicago e com o dólar subindo frente ao real nesta primeira sessão da semana. A moeda americana fechou o dia com R$ 6,09 e alta de 0,99%.
O janeiro fechou o dia com R$ 74,00, o março com R$ 73,12 e o setembro com R$ 68,80 por saca.
"Apesar do câmbio favorável, o farmer selling da soja andou pouco na semana ada. Enquanto isso, as vendas de milho foram mais fortes, com um milhão de toneladas, representando pouco mais de 1% da safrinha. A relação soja-milho continua muito favorável para a comercialização do cereal, fator este que tem trazido certa pressão ao mercado, diante do aquecimento da oferta nas últimas semanas. Apesar disso, os preços no mercado físico continuam firmes", complementa a Agrinvest.
0 comentário 26695n

Imea eleva estimativa para oferta e demanda de milho no Mato Grosso

Colheita da safrinha de milho chega em 0,8% no Brasil, indica Conab

Preços do milho sobem em Chicago nesta terça-feira

Radar investimentos: colheita da segunda safra começa a ganhar ritmo no Brasil

Entre queda da soja e alta do trigo, milho fecha 2ªfeira negativo em Chicago

Milho futuro volta a recuar nesta segunda-feira em Chicago de olho no clima