Expectativa pelo Outlook Forum do USDA pressiona milho para baixo em Chicago nesta segunda-feira h6e24
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A segunda-feira (24) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 73,15 e R$ 83,70.
Após atingir o maior nível histórico para o contrato março/25 na última semana, os preços do milho recuaram neste pregão, acompanhando as quedas de Chicago.
Os analistas da Agrinvest destacam que a falta de oferta no mercado spot, o foco na colheita da soja, os problemas logísticos com a alta nos fretes e a escassez de caminhões, além do aumento nas exportações em janeiro e fevereiro, seguem sustentando os futuros na B3.
Vlamir Brandalizze, Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, destaca que ainda é um bom momento para as posições do milho na B3 diante das últimas altas do mercado.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 83,70 com desvalorização de 1,65%, o maio/25 valeu R$ 79,50 com perda de 0,82%, o julho/25 foi negociado por R$ 73,65 com queda de 0,74% e o setembro/25 teve valor de R$ 73,15 com baixa de 0,81%.
Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou mais ganhos do que perdas neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente no Porto de Santos/SP, enquanto encontrou valorizações em Não-Me-Toque/RS, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Eldorado/MS, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Mercado Externo 3w5q5f
As movimentações negativas também foram registradas na Bolsa de Chicago (CBOT), que contabilizou recuos para os preços internacionais do milho futuro.
Após atingirem as máximas em 16 meses no meio da semana ada, as cotações do milho em Chicago aram a apresentar movimento de quedas com realização de lucros e olhar para a próxima safra dos Estados Unidos.
Nas atuais relações de preços entre soja e milho, o mercado espera que os produtores dos EUA aumentem o plantio do cereal na próxima safra em detrimento da oleaginosa.
“O produtor americano tem um carinho maior pelo milho, mesmo quando o milho tem resultados financeiros muito parecidos com a soja o mercado do milho é mais intenso. Tem milho para etanol, milho para ração e milho para exportação. Soma-se a isso uma melhor remuneração de milho, então a tendência é ter uma área de milho”, comenta Ênio Fernandes, Consultor em Agronegócio da Terra Agronegócio.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,82 com desvalorização de 8,75 pontos, o maio/25 valeu US$ 4,97 com queda de 8,00 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 5,02 com baixa de 7,50 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,72 com perda de 5,00 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (21), de 1,78% para o março/25, de 1,58% para o maio/25, de 1,47% para o julho/25 e de 1,05% para o setembro/25.
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