Dólar despenca e vai abaixo R$ 3,40 pela 1ª vez em quase um ano nesta quarta-feira 6p353g
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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar recuava cerca de 1,5 por cento e ia abaixo de 3,40 reais pela primeira vez em quase um ano nesta quarta-feira, com operadores apostando que o Banco Central deve ser menos propenso a intervir no câmbio sob Ilan Goldfajn e acompanhando o ambiente externo favorável.
Às 10:09, o dólar recuava 1,55 por cento, a 3,3951 reais na venda. A moeda norte-americana atingiu 3,3816 reais na mínima da sessão, o menor nível intradia desde 31 de julho de 2015 (3,3346 reais). O dólar futuro perdia cerca de 1,5 por cento.
"Muita gente no mercado via um piso nos 3,50 reais e as declarações do Ilan contrariaram essa tese", disse o operador da corretora Ativa Arlindo Sá. "Aí o real veio com tudo, embalado também pelo cenário externo positivo".
Ilan defendeu na véspera o "respeito ao regime de câmbio flutuante" em audiência no Senado e a declaração serviu de gatilho para o ajuste no mercado de câmbio. Sua indicação à presidência do BC foi na véspera pelo Senado.
Sá disse que há espaço para o dólar recuar ainda mais, mas preferiu não precisar patamares. Esse movimento depende, porém, de trégua no cenário político, em meio a escândalos que vêm alimentando preocupações com a capacidade do governo de bancar medidas de austeridade no Congresso Nacional.
"Tem muita água para rolar ainda. O jogo só acaba quando termina", afirmou.
Mesmo com o recuo recente da moeda dos EUA, o BC não voltou a atuar no mercado. É a sexta sessão consecutiva em que a autoridade monetária não intervém, sendo que não realiza leilão de swap reverso --equivalente a compra futura de dólares-- desde 18 de maio.
Quando o dólar ia abaixo de 3,50 reais, o BC costumava entrar no mercado e, assim, reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Muitos interpretavam o movimento como uma tentativa de não prejudicar as exportações.
O cenário externo favorável também vem contribuindo para a queda do dólar. Nesta sessão, dados fortes sobre as importações da China favoreciam o desempenho de ativos ligados a commodities, como moedas emergentes, somando-se ao avanço dos preços do petróleo.
Além disso, vêm enfraquecendo as apostas em alta de juros nos Estados Unidos no curto prazo, após dados fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano e declarações da chair do banco central norte-americano, Janet Yellen. Juros mais baixos nos EUA tendem a favorecer ativos emergentes, que oferecem retornos elevados.
(Por Bruno Federowski)
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