Inflação da zona do euro permanece em 2,2% abril, mas preços de serviços sobem 2r551k

Publicado em 02/05/2025 07:32

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Por Balazs Koranyi

FRANKFURT (Reuters) - A inflação da zona do euro permaneceu em abril um pouco acima da meta de 2% do Banco Central Europeu, mas as pressões subjacentes sobre os preços aumentaram mais do que o projetado, provavelmente deixando algumas autoridades nervosas mesmo que uma guerra comercial possa justificar mais cortes nas taxas de juros.

A inflação nos 20 países que compartilham o euro manteve-se em 2,2%, acima das expectativas de 2,1% em uma pesquisa da Reuters com economistas, já que o aumento dos preços de serviços e alimentos não processados compensou a queda nos custos de energia.

A alta nos preços de serviços elevou o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, de 2,4% para 2,7%, acima das expectativas de 2,5%.

Embora as autoridades do BCE normalmente deem grande ênfase aos dados sobre a inflação - especialmente o aumento do núcleo do índice - a guerra comercial do governo dos Estados Unidos com o resto do mundo pode ser muito importante no período que antecede a reunião de política monetária do banco em 5 de junho.

Ainda assim, é provável que o grande aumento nos preços de serviços reforce os apelos para que o BCE diminua o ritmo de afrouxamento monetário antes que haja evidências decisivas de que a meta foi atingida.

Por enquanto, economistas veem uma chance de mais de 80% de outro corte nos juros em junho e preveem pelo menos mais um movimento antes do final do ano, o que levaria a taxa de depósito do BCE para 1,75% ou menos.

As autoridades também começaram a preparar o caminho para o oitavo corte de juros pelo BCE em 13 meses, uma vez que a guerra comercial pesará sobre os preços e poderá até mesmo arrastar a inflação para abaixo da meta.

De fato, a comunicação do banco já mudou. Embora anteriormente o BCE visse a inflação de volta à meta somente em 2026, a autoridades agora dizem que a meta foi essencialmente alcançada.

Isso ocorre porque os conflitos comerciais desaceleram o crescimento econômico e reduzem os investimentos, além de já terem reduzido os preços da energia e fortalecido o euro, tornando as importações mais baratas. Além disso, muitos temem que a China possa começar a despejar seus produtos excedentes na Europa, devido ao seu o limitado aos EUA.

Embora uma economia mundial mais fragmentada possa, em última instância, aumentar os custos de produção, esse risco de alta é visto como bastante limitado e as expectativas de inflação de longo prazo dos investidores estão se mantendo firmes em torno da meta de 2% do BCE.

(Reportagem de Balazs Koranyi)

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Fonte:
Reuters

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