Wall Street avança com otimismo sobre tarifas e dados de emprego 3m2oz
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(Reuters) - Os principais índices de Wall Street avançavam nesta sexta-feira, com sinais de uma redução na guerra comercial entre Estados Unidos e China e um relatório de emprego mais forte do que o esperado para a maior economia do mundo acalmando as preocupações sobre o custo econômico das tarifas.
Pequim disse nesta sexta-feira que está "avaliando" uma oferta de Washington para discutir as tarifas de 145% do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a China.
As tarifas entre as duas maiores economias do mundo têm mantido os investidores receosos, com ambos os lados não querendo recuar em uma guerra comercial que tem agitado os mercados globais.
Para ajudar ainda mais o otimismo nesta sexta-feira, dados mostraram uma criação de vagas de emprego nos EUA acima do esperado em abril, com a taxa de desemprego estável em 4,2%.
"Esses são bons dados de emprego, o que sugere que a economia continua forte", disse Melissa Brown, diretora-gerente de pesquisa de decisões de investimento da Simcorp.
"Poderíamos ver esses números caírem à medida que o impacto das tarifas realmente começasse a se fazer sentir na economia, mas ainda não chegou lá."
O Dow Jones subia 1,06%, a 41.186,30 pontos. O S&P 500 tinha alta de 1,16%, a 5.668,93 pontos, enquanto o Nasdaq Composite avançava 1,19%, a 17.922,14 pontos.
Todos os índices registravam ganhos semanais.
A maioria das ações de chips saltava, fazendo com que o índice mais amplo subisse 3%. As megacaps também ganhavam, com exceção da Apple e da Amazon.com.
Limitando os ganhos no setor de tecnologia da informação, a Apple recuava 4,6% depois que a empresa reduziu seu programa de recompra de ações em US$10 bilhões e o presidente-executivo Tim Cook disse a analistas que as tarifas podem acrescentar cerca de US$900 milhões em custos neste trimestre.
A Amazon.com caía marginalmente depois de prever um resultado para o segundo trimestre abaixo das estimativas.
A reversão de algumas tarifas por Trump ajudou os índices acionários a se recuperarem das perdas recentes. O Nasdaq estava sendo negociado em níveis vistos pela última vez antes de 2 de abril, apelidado de "Dia da Libertação", quando o presidente divulgou tarifas globais maciças.
Apesar dos sinais de alívio na frente comercial, as mudanças erráticas nas políticas tarifárias dos EUA têm forçado algumas empresas a alertar sobre os impactos nos negócios ou a retirar as previsões de lucros em meio a preocupações com custos mais altos e um impacto no crescimento econômico.
(Por Sruthi Shankar e Purvi Agarwal em Bengaluru)
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