À espera de números do USDA, mercado da soja caminha de lado em Chicago nesta 2ª feira 6p6x3m
A semana deve ser de muitas informações para o mercado internacional da soja e, com isso, nesta segunda-feira (11), as cotações operam com estabilidade na Bolsa de Chicago. Os investidores buscam se posicionar antes da chegada de alguns números importantes do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão reportados ainda hoje e também nesta terça-feira, 12 de maio. 3r89
Dessa forma, e depois de trabalhar com ganhos significativos no início da manhã desta segunda-feira (11), os principais vencimentos trabalhavam em campo misto, com pequenas altas de 0,50 e 0,25 pontos e um pequeno recuo de 0,25 a 1,25 ponto nas posições mais distantes. A posição julho/15, a mais negociado nesse momento, ainda se mantinha acima dos US$ 9,70 por bushel.
Um dos focos dos investidores é o desenvolvimento da nova safra norte-americana de grãos e o comportamento do clima norte-americano. As condições ainda se mostram favoráveis para os trabalhos de campo até esse momento, porém, o mercado espera pelo novo boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA traz nesta segunda, somente depois do fechamento do mercado, às 17h (horário de Brasília).
A expectativa do mercado, ainda segundo analistas, é de que o departamento aponte uma área já semeada com a oleaginosa entre 20 e 22%, contra os 13% reportados na semana anterior. Os números têm se mostrado acima da média dos últimos cinco anos e do registrado no mesmo período de 2014.
Além desse boletim, o USDA já reportou nesta segunda seus números dos embarques semanais de grãos dos EUA e, para a soja, o total veio acima das expectativas do mercado. Na semana que terminou em 7 de maio, os norte-americanos embarcaram 263,263 mil toneladas, contra as projeções dos traders que variavam de 110 mil a 240 mil toneladas.
E nesta terça-feira, o mercado recebe o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA e as atenções estão voltadas para as exportações de soja da safra 2014/15 dos EUA, além do número dos estoques finais norte-americanas. As expectativas dos analistas indicam para uma redução nos estoques e uma elevação na estimativa para as vendas norte-americanas, uma vez que o volume total já comprometido pelos EUA para as exportações já supera a última previsão do departamento americano.
No Brasil
No Brasil, o mercado da soja nos portos já registra alguma recuperação. Com pouca alteração nos preços na Bolsa de Chicago e o dólar em alta frente ao real nesta segunda, as cotações se mostram ligeiramente melhores do que às da última sexta-feira (8).
Em Rio Grande, a soja disponível era cotada a R$ 69,00 por saca, enquanto o produto da nova safra - entrega em maio/16 - valia R$ 72,00. Em Paranaguá, onde os preços ainda se mostravam significativamente fortes, o preço da soja era de R$ 68,00 para a oleaginosa disponível.
No mesmo momento, o dólar subia mais de 1% e recuperava o patamar dos R$ 3,00, após quatro sessões consecutivas de baixas. Segundo analistas ouvidos pelo site G1, o mercado reage, entre outros fatores, a uma piora nas projeções para o cenário econômico do Brasil mostrado, nesta segunda, pelo boletim Focus.
Houve um aumento na taxa esperada para a inflação no final deste ano - em 8,29% - bem como na retração do PIB brasileiro em 2015, ando de 1,18 para 1,20%.
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