Resistência da ferrugem da soja é debatida por especialistas 5x594s
Os principais nomes da fitopatologia do Brasil estiveram reunidos nos dias 3 e 4 de abril, em Campinas-SP, para discutir o momento atual da soja no país. Segundo os pesquisadores, a safra 2016/2017 apresenta 33,7 milhões/ha de área cultivada, o que significa dizer que o cultivo vem apresentando resultados positivos para a agricultura brasileira. 3h602
O Eagle Team, grupo de pesquisadores formado pela UPL, trabalha intensamente com pesquisas na área de fitopatologia na soja em todas as regiões importantes para a cultura no Brasil. Neste evento foram analisadas as consequências do aumento da resistência na busca de alternativas técnicas que possam ser utilizadas para controle de doenças e manejo de resistência para também promover a conscientização dos produtores sobre a prevenção de doenças no campo, proporcionando o debate sobre a situação da ferrugem asiática em cada região do país, programas de aplicação e o compartilhamento de experiências para que o problema, presente no cultivo da soja, possa ser resolvido e os produtores brasileiros não sejam tão impactados na produtividade.
“Os problemas de manejo são determinantes para a produção. No Cerrado, onde atuamos, percebemos um uso frequente de uma mesma molécula, quando na verdade deve ser inserido no manejo um produto protetor multissítio que atue de forma dinâmica no problema, assim o lucro do produtor não será comprometido”, afirma Paulo Bettini, pesquisador do Eagle Team.
Além dos fitopatologistas, o encontro contou também com a presença de Cláudia Godoy, pesquisadora da Embrapa Soja e Dado Schneider, Doutor em comunicação e palestrante.
Entre os assuntos mais relevantes para o grupo, está a procura de soluções para que o manejo de resistência da soja seja mais eficiente, uma vez que um novo grupo químico utilizado para o controle da ferrugem asiática – as carboxamidas ou SDHIs – foi vencido pela ferrugem, segundo dados do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).
“Os fungicidas multissítios, tecnologia trazida pela UPL para as grandes culturas, são de extrema importância para o momento. Devido suas características e formas de ação diferenciadas proporcionam o controle de doenças, promovendo o manejo de resistência. O que contribui para a proteção da lavoura e incremento de produtividade, beneficiando os produtores”, explica Marcelo Figueira, gerente de fungicidas da UPL.
Para Carlos Pellicer, presidente da UPL no Brasil, o encontro do Eagle Team proporciona ganhos para toda a agricultura nacional. “Discutimos inovações e fortalecemos os elos estabelecidos pelo grupo, afinal, o objetivo é o mesmo: busca por melhores tecnologias e resultados, com conhecimento, compromisso e referências”, conclui o presidente da UPL.
SOBRE A UPL
Com mais de 10 anos de atuação no Brasil, a indiana UPL é uma empresa global que traz soluções inovadoras e sustentáveis em proteção e nutrição de cultivos para o agricultor. Fundada em 1969, a companhia atua hoje em mais de 86 países com 27 fábricas que desenvolvem, fabricam, formulam e comercializam produtos da mais alta qualidade, segurança e tecnologia. Com mais de 28 aquisições nos 11 últimos anos, a empresa está entre as 10 maiores empresas mundiais do segmento com faturamento de mais de US$ 2 bilhões e ações na Bolsa de Mumbai. Por meio de novas formulações e produtos, equipe profissionalizada, pesquisas e expansão de portfólio, conta com forte presença nos mercados de soja, milho, cana-de-açúcar, arroz, café, citros, algodão, pastagem e hortifruti.
Nos links abaixo, confira entrevistas com Cláudia Godoy, Erlei Reis e Carlos Pellicer ao Notícias Agrícolas:
>> Produtos com eficiência abaixo de 80% no controle da ferrugem na soja expõem lavouras ao risco
>> Sem uso de multissítios, próxima safra de soja está desprotegida da ferrugem
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