"O USDA tende a ser mais otimista e os produtores mais pessimistas em suas estimativas para a safra", dizem diretores do órgão 172o1a
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No dia 23 de agosto, o Missão Mulheres do Agronegócio esteve em Saint Louis, no estado do Missouri, para uma programação mais técnica com visitas a uma unidade regional do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e a uma unidade de pesquisa da Monsanto.
USDA - No escritório localizado em Saint Louis, funciona parte da NASS (National Agricultural Statistics Service), uma das mais importantes agências do USDA e responsável pela divulgação das estimativas de oferta e demanda tanto norte-americanas, quanto globais. Os últimos números do departamento causaram um grande rebuliço no mercado e seus diretores reconhecem esses impactos. Ainda assim, afirmam que, como órgão estatístico, o cruzamento de dados que promovem trazem informações bem próximas da realidade. São questionários feitos com cerca de 80 mil produtores rurais, além de pesquisas de campo e amostragens que compõem os números finais.
"Nossas estruturas contam com um severo sistema de segurança, cortinas blackout - que impedem a visão de dentro para fora e vice-versa - além de paredes com tripla camada de isolamento acústico, o que nos assegura que os números não irão vazar antes do tempo correto e causar um impacto errado no mercado", explica Brad Summa, diretor regional para Illinois e Missouri.
E ao serem questionados sobre essa polêmica do reporte de agosto - em que os números vieram bem acima de todas as expectativas do mercado, os diretores do departamento afirmam que, de fato, ha uma tendência de que seus números - levantados com pesquisadores a campo e por outras formas de contato com os produtores como telefone, internet e coleta de informações pelo correio - sejam mais otimistas e dos agricultores, mais pessimistas. "Ainda assim, conseguimos estimativas bastante confiáveis confrontando essas duas realidades", explicam.
Para suas estimativas da safra norte-americana, o USDA trabalha com 1920 amostras de milho de dez estados e 1835 de soja de 11 estados, sendo sempre aqueles onde a produção e maior, ou seja, os mais especulados. Atualmente, o USDA conta com 12 escritórios regionais - os quais foram reduzidos e redefinidos ha apenas 5 anos, ja que eram 45 unidades.
Mulheres no agronegócio americano - Confirmando uma maior inserção das mulheres no agronegócio local - que se reafirma e cresce diariamente nos EUA - o USDA decidiu por mudar parte de seu censo agropecuário, o qual e realizado a cada 5 anos, buscando coletar mais informações diretamente com as mulheres e sobre as mulheres que atuam nas propriedades rurais norte-americanas. "Afinal, ha muitas profissionais exercendo desde funções na contabilidade das fazendas até a direção das grandes maquinas", explica Summa.
Confira mais informações:
>> Missão Mulheres do Agronegócio EUA 2017 - Labhoro Corretora e Notícias Agrícolas
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