Perspectiva de maior produção de açúcar no Brasil pressiona preços futuros nesta 4ª feira em NY 1m1f1b
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Na sessão desta quinta-feira (01), os contratos futuros do açúcar fecharam a sessão com leves baixas na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), em que registraram quedas de 0,16% a 0,09%. Em Londres, as negociações futuras também seguem operando com baixas.
Em Nova York, o contrato maio/25 do açúcar fechou negociado em 17,46 cents/lbp e registrava baixa de 0,16%. Já o contrato julho/25 trabalha com recuo de 0,09% e estava sendo negociado em 17,16 cents/lbp, enquanto o outubro/25 está precificado em 17,33 cents/lbp e com desvalorização de 0,09%.
Já no terminal de Londres, os contratos futuros trabalham em campo negativo. O vencimento agosto/25 opera com alta de 100 pontos, a US$ 49380 a tonelada. Já o contrato outubro/25 trabalha com baixa de 70 pontos e negociado a US$ 482,80 a tonelada.
De acordo com as informações do Barchart, os preços do açúcar nesta estão mistos, com contrato Julho/25 registrando a mínima em 2 meses e meio e os futuros mais próximos caindo para a mínima em 3,75 anos. A perspectiva de maior produção de açúcar no Brasil está pressionando os preços.
De acordo com as informações internacionais, os preços do açúcar já vem trabalhando do lado negativo desde início desta semana. A Green Pool Commodity Specialists informou que o volume de contratos futuros maio/25 pendentes na Bolsa de Nova York expiraram nesta última quarta-feira e indica que a entrega desses contratos será considerável, um sinal de fraca demanda por açúcar.
No último mês, os preços do açúcar estiveram sob pressão devido aos sinais de aumento da produção global. De acordo com as informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a perspectiva de chuvas abundantes na Índia, devem levar a uma safra abundante de açúcar, está contribuindo para a redução dos preços do açúcar.
Para a safra brasileira, a consultoria Datagro projetou que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil em 2025/26 aumentaria 6% no comparativo anual, para 42,4 milhões de toneladas do adoçante, além de 12,76 bilhões de litros de etanol anidro e 21,95 bilhões de litros do biocombustível hidratado. O mix açucareiro deverá ficar em 51%.
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