Diretor da Archer Consulting diz ser improvável que safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul chegue a 600 milhões de toneladas 1d15r
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Nesta segunda-feira (26), as bolsas de Nova Iorque e Londres não funcionaram, com isso não houve variações nos futuros do açúcar. Nas últimas sessões, as cotações estiveram pressionadas por uma perspectiva positiva sobre a produção global do adoçante. Segundo Arnaldo Luiz Corrêa, Diretor da Archer Consulting, o mercado continua à espera de novidades. Entretanto, o especialista no mercado sucroenergético afirmou ser “difícil sustentar a hipótese de uma safra de cana no Centro-Sul acima de 600 milhões de toneladas. Hoje, vejo essa possibilidade como improvável”.
Atualmente, a Stonex projeta uma safra de cana na região em 2025/26 de 608,5 milhões de toneladas. A Datagro estima um número de 607,6 milhões de toneladas. Assim, apesar das projeções positivas para a safra brasileira, Vacari acredita que esse cenário ainda pode mudar no decorrer da safra.
Em análise publicada durante o último final de semana, Corrêa aponta que a correlação entre o volume moído acumulado na segunda quinzena de abril e o volume final da safra é bastante fraca. Apenas a partir da quarta semana, o que ocorrerá na segunda quinzena de junho, as estatísticas estarão mais robustas, com uma correlação de quase 60%. Assim, por enquanto, ainda há pouco capacidade preditiva neste momento.
Porém, com base nos números atuais, ele explica que na primeira quinzena de agosto, em média, é quando a moagem atinge entre 59% e 61% do seu total. Sendo assim, o acumulado até a segunda metade de agosto precisa atingir 357 milhões de toneladas para que a safra chegue 595 milhões de toneladas. Para isso, será necessário moer mais 323 milhões de toneladas até lá, o que ocorreu apenas duas vezes nos últimos anos, segundo o que detalhou o diretor.
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