Mato Grosso precisou replantar 300 mil hectares de soja, causando prejuízo aos produtores e queda no potencial produtivo 3g5l6g
O plantio da safra de soja 2020/21 no Mato Grosso já começou com um atraso entre 2 e 3 semanas e no decorrer dos trabalhos, sofreu algumas dificuldades. As chuvas foram irregulares e muitos produtores que arriscaram plantar no pó apostando nas precipitações não obtiveram sucesso.
Diante deste cenário, a taxa de replantio do estado foi elevada, tendo média de 2,51%, o que representa cerca de 300 mil hectares. As regiões mais impactadas foram a oeste, noroeste e sudeste com replantios em 5,75%, 3,56% e 3,40%, respectivamente.
Segundo o gestor técnico do Imea, Cleiton Gauer, o replantio impacta em prejuízo financeiro ao produtor, que tem que realocar máquinas e insumos já utilizados, dificuldade para encontrar determinadas cultivares e diminui o potencial produtivo das lavouras que saem da janela ideal de plantio.
Diante deste cenário, o Imea já reduziu em 1% sua expectativa de produtividade média desta safra, saindo das 58 sacas por hectare para 57,4 sacas. Agora, resta aos produtores realizaram seus manejos e aplicações dentro do cronograma para garantir o máximo potencial produtivo possível durante o resto do desenvolvimento das lavouras.
Para a segunda safra de milho, Gauer destaca que caso a colheita da soja seja rápida e sem dificuldades, ainda será possível semear boa parte das lavouras em fevereiro, dentro da janela ideal. As parcelas que ficarão para março vão precisar de uma análise individual dos produtores para determinar se vale ou não pena arriscar.
Já para o algodão, muitos produtores abandonaram a safra de soja e já plantaram o algodão para garantir contratos já firmados, mas o estado deve registrar uma diminuição significativa na área cultivada neste ciclo 2020/21.
Confira a íntegra da entrevista com o gestor técnico do Imea no vídeo.
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