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Na BM&F Bovespa, os futuros do milho dão continuidade ao movimento positivo no pregão desta terça-feira (13). As principais posições do cereal subiam entre 2,66% e 4,31%, perto das 12h12 (horário de Brasília). O março/18 era cotado a R$ 42,80 a saca, com valorização de 2,39%. Já o maio/18 trabalhava a R$ 40,51 a saca.
As cotações continuam sendo impulsionadas pela retração vendedora que tem sido observada no mercado. Além disso, as preocupações com o clima na Argentina, e as perdas já consolidadas, e as incertezas com a segunda safra no Brasil também contribuem para a formação do cenário positivo.
Ainda no pregão desta segunda-feira, as cotações subiram mais de 2%. O março/18 finalizou o dia a R$ 41,80 a saca.
Bolsa de Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos nesta terça-feira (13). Por volta das 12h10 (horário de Brasília), os vencimentos do cereal exibiam valorizações entre 2,75 e 4,25 pontos. O março/18 operava a US$ 3,88 por bushel e o maio/18 trabalhava a US$ 3,93 por bushel.
As cotações continuam sendo sustentadas pelas preocupações com o clima na Argentina. As lavouras já apresentam perdas consolidadas e segundo dados da Reuters internacional "é improvável que as plantações sejam ajudadas significativamente por chuvas ao longo dessa semana".
Do mesmo modo, as agências internacionais destacam que as reduções da safra da Argentina e dos estoques americanos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também dão e aos preços. Por outro lado, a demanda tem mostrado a sua força e ainda nesta segunda-feira o departamento reportou duas vendas de 362,552 mil toneladas do cereal.
Hoje o USDA reportou a venda de 210 mil toneladas de milho para a Coreia do Sul. Porém, a venda é de origem opcional, que pode ser dos EUA ou de outro país exportador. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18.
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