Repique no preço do milho em julho aumenta custos de produção para a suinocultura 6p371q
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A Embrapa Suínos e Aves divulgou nesta segunda-feira (16) o Índice de Custos de Produção de Suínos (ISuíno) referente a julho, e os dados mostram queda, principalmente na alimentação dos animais. De acordo com o levantamento, em relação a junho, houve aumento de 4,15% no I/Suíno, atingindo 406,41.
Segundo o sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, após junho com leve baixa no índice, julho veio trazendo o peso do repique nos preços do milho, afetados pela primeira geada ocorrida no fim de junho em várias regiões produtoras.
Conforme explica o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, para a suinocultura o caminho tem sido mais turbulento e volátil do que para a avicultura no caso dos custos de produção versus preço da proteína. "Os preços da carne suína no mercado interno não têm tido o movimento de alta que possa melhorar a relação de troca com os insumos para a alimentação dos animais", disse.
O principal quesito que pesa nas contas do suinocultor, a nutrição dos animais, subiu 3,93% em julho em relação a junho. No acumulado dos últimos 12 meses, houve um avanço de 37,14%, e desde janeiro, os custos com a nutrição dos suínos subiu 6,80%. Atualmente, a alimentação dos suínos representa 81,39% do total investido na atividade.
A título de comparação, em junho de 2020, a alimentação dos anaimais representava 79,15% do total de investimentos na granja, segundo a Embrapa. Entre julho de 2020 e o mesmo mês de 2019, a nutrição dos suínos havia avançado 18,87%, valor muito inferior à alta de 37,14% entre julho de 2020 a julho de 2021.
Santa Catarina, o Estado que lidera a produção de suínos no Brasil, os custos, de forma geral, subiram 4,10% em em julho em relação a junho, atingindo R$ 7,10/kg. No que diz respeito à alimentação dos suínos, a alta foi de 8,16%, chegando a R$ 5,51/kg.
Ao estender a comparação entre julho deste ano com julho de 2020, o aumento dos custos de produção na suinocultura em Santa Catarina foi de 50,10%. A alimentação das aves ou de 3,74/kg para R$ 5,78/kg no período de 12 meses, subindo 54,54%.

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