Preços do café se somaram à forte alta desta semana e encerram a 6ª feira (24) com ganhos de mais de 1% nas bolsas internacionais z365r
4f2m5j
O mercado cafeeiro teve mais um dia de volatilidade, mas encerra a sessão de sexta-feira (24) com ganhos de mais de 1% nas bolsas internacionais.
Segundo o Barchart, as preocupações persistentes com o fornecimento global de café estão apoiando os preços e alimentando a compra de café por fundos.
Análise divulgada hoje pelo Observatório do Café mostra que a safra total dos Cafés do Brasil produzidos e efetivamente colhidos no ano-cafeeiro 2024, incluindo o somatório das espécies de café arábica e de robusta+conilon, atingiu o volume físico equivalente a 54,21 milhões de sacas de 60kg beneficiadas,
o qual representa um ligeiro decréscimo de 1,6%, em relação à safra de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas.
O arábica encerra o dia então registrando alta de 360 pontos no valor de 347,55 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 295 pontos negociado por 343,05 cents/lbp no de maio/25, um ganho de 285 pontos no valor de 336,40 cents/lbp no de julho/25, e uma alta de 280 pontos no valor de 327,20 cents/lbp no de setembro/25.
De acordo com a Safras & Mercado, os preços do arábica nesta quinta-feira (23) superaram a máxima de dezembro e atingiram os patamares mais elevados em 50 anos.
Já o robusta registra alta de US$ 27 no valor de US$ 5.534/tonelada no contrato de janeiro/25, um aumento de US$ 62 no valor de US$ 5.544/tonelada no de março/25, um ganho de US$ 76 no valor de US$ 5.499/tonelada no de maio/25, e um avanço de US$82 no valor de US$ 5.416/tonelada no de julho/25.
Mercado Interno
O levantamento mensal de Safras & Mercado apontou que, até o último dia 21 de janeiro, os produtores haviam comercializado 85% da safra de café 2024/25 do Brasil, um avanço de 6 pontos percentuais em relação ao mês anterior. O fluxo de vendas segue acelerado em comparação ao mesmo período do ano ado, quando os produtores haviam negociado 74% da safra. As vendas também estão à frente da média dos últimos 5 anos (2019-2023), que indicava a comercialização de 77% da produção.
As vendas de café arábica foram mais tímidas, mas chegaram a 82% da produção, superando amplamente tanto o mesmo período do ano anterior (69%) quanto a média de vendas dos últimos 5 anos, que gira em torno de 75%. E a comercialização do café canéfora (conilon/robusta) no Brasil, por outro lado, foi mais acelerada, impulsionada pela maior procura da indústria doméstica. "As vendas avançaram para 91% da safra. O ritmo de negociações está bem mais acelerado em comparação ao ano ado, quando as vendas atingiram 83% da produção, e está acima da média dos últimos 5 anos, que é de cerca de 82% da safra" explicou consultor de Safras, Gil Barabach.
O Café Arábica Tipo 6 registra alta de 1,75% no valor de R$ 2.323,00/saca em Guaxupé/MG, um aumento de 1,72% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.360,00/saca, e um ganho de 0,43% no valor de R$ 2.360,00/saca em Poços de Caldas/MG.
O Cereja Descascado com ganho de 1,68% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.420,00/saca, um aumento de 1,45% no valor de R$ 2.409,00/saca e, Guaxupé/MG, e uma alata de 0,40% no valor de R$ 2.500,00/saca em Poços de Caldas/MG.
0 comentário 26695n

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas