Agro atinge número recorde recuperações judiciais no 1o tri de 2025, informa o Monitor RGF 1p6m2n

Publicado em 14/05/2025 18:05

O levantamento é do Monitor RGF da recuperação judicial no Brasil. De um total de 4.881companhias,1.112 eram fabris—a maioria delas ligadas ao agronegócio e números são os mais recentes, referentes ao 1o trimestres de 2025. 2p5467

As 4,8 mil empresas em recuperação representam o maior número desde o segundo trimestre de 2023, quando o Monitor foi lançado.

Para os analistas da RGF, além das elevadas taxas de juros, problemas de gestão têm impactado fortemente determinados setores — em especial, o agroindustrial. Por outro lado, a consultoria observa um crescimento expressivo no mercado de investimentos em empresas em recuperação, impulsionado pelo modelo DIP (Debtor-in-Possession). Esse modelo de financiamento ao devedor em recuperação judicial tem se destacado por oferecer garantias jurídicas sólidas, atraindo cada vez mais fundos e instituições financeiras.

A expectativa da RGF é que o número de reestruturações continue a crescer ao longo de 2025, refletindo a desaceleração da economia e os desafios enfrentados por setores intensivos em capital.

EMPRESAS QUE SAÍRAM DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO PERÍODO

RETORNO À OPERAÇÃO: Das 203 empresas que saíram do processo de recuperação judicial, ao longo do 1º trimestre deste ano, 80% retornaram a operar sem a supervisão judicial.

INATIVIDADE: 2% tiveram seu registro baixado/encerrado ou foram classificadas como inaptas ou suspensas por possuírem pendências (e por isso seu registro deixa de estar ativo), situação que pode ser revertida com a resolução das irregularidades.

FALÊNCIA: 18% foram apontadas como falidas.

Se somarmos as saídas por estado este número a para 208 em função de alterações cadastrais, aumentando o número absoluto de empresas em recuperação em alguns estados e diminuindo em outros.

“Apesar do crescimento do número de casos, a recuperação judicial segue demonstrando ser uma ferramenta eficaz para reorganização de empresas viáveis. O problema maior é que muitas vezes a empresa chega tarde demais ao processo, com problemas tão avançados que inviabilizam a recuperação”, destaca Rodrigo Gallegos, sócio da RGF, especialista em reestruturação

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Fonte:
RGF

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