Café: Bolsa de Nova York sobe cerca de 200 pts nesta manhã de 5ª e se aproxima de US$ 1,65/lb 171z4u
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 200 pontos nesta manhã de quinta-feira (22) após fecharem praticamente estáveis na sessão anterior. O mercado segue acompanhando as incertezas em relação ao potencial produtivo do Brasil na próxima temporada, mas também tem e do câmbio. Com esse novo avanço, os vencimentos mais distantes no mercado já em cerca de US$ 1,65 por libra-peso. 1v6k71
Por volta das 10h35, o contrato dezembro/16 registrava 158,80 cents/lb com 225 pontos de alta, o março/17 tinha 162,05 cents/lb com 230 pontos de avanço. Já o vencimento maio/17 estava cotado a 163,80 cents/lb com 230 pontos de valorização e o julho/17, mais distante, anotava 165,35 cents/lb também com 230 pontos positivos.
» Clique e veja as cotações completas de café
Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
Café: Após altas durante o dia, Bolsa de Nova York fecha sessão desta 4ª feira praticamente estável
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta quarta-feira (21) praticamente estáveis após estenderem os ganhos dos últimos dois pregões durante a maior parte do dia ainda repercutindo as incertezas na oferta global e o câmbio. Apesar de alguns vencimentos registrarem baixas na sessão, o patamar de US$ 1,55 por libra-peso foi mantido.
O contrato setembro/16 encerrou a sessão de hoje a 155,50 cents/lb com 400 pontos de alta, o dezembro/16 teve 156,55 cents/lb com 25 pontos de recuo. Já o contrato março/17 estava cotado a 159,75 cents/lb com 15 pontos de baixa e o maio/17, mais distante, anotou 161,50 cents/lb – estável. Na véspera, os preços também subiram cerca de 400 pontos no terminal externo.
De acordo com o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado, a queda nas cotações do arábica no terminal externo foi motivada por ajustes técnicos depois de os preços subirem por duas sessões seguidas e testarem o patamar de US$ 1,60 por libra-peso. "Na parte da manhã, dando sequência as altas do início da semana, as cotações chegaram a atingir a máxima de 158,80 cents/lb com 200 pontos de alta, porém realização de lucros e ajustes técnicos reverteram o movimento", afirma.
Apesar do fechamento lateralizado, os operadores externos seguem atentos a oferta global do grão diante de problemas que já começam a aparecer na safra 2017/18, que deve ser bienalidade baixa para a maioria das regiões produtoras do Brasil. "A falta de chuvas em Minas Gerais está começando a chamar a atenção do mercado", disse ontem (20) ao Agrimoney o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
"Em visitas pelas principais regiões produtoras já se percebe que a safra do próximo ano será entre 15% e 20% menor no arábica e no robusta por conta do clima. Isso se as condições se normalizarem. Do contrário, as perdas podem ser ainda maiores", o superintendente de comercialização da Cooxupé(Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé), Lúcio Dias.
O câmbio também deu e ao mercado durante o dia à espera da decisão do Fed (Federal Reserve), banco central dos Estados Unidos sobre a taxa de juros e informações sobre economia do Japão. Com a decisão pela manutenção dos juros, a moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 1,52%, vendida a R$ 3,2114, menor patamar desde 8 de setembro.
Paralelamente, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou agora pela manhã que a produção do Brasil na safra 2016/17 deve ser de 49,64 milhões de sacas de 60 kg. O resultado representa um acréscimo de 14,8%, se comparado à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. O café arábica representa 83,2% da produção total do país e estima-se que sejam colhidas 41,29 milhões de sacas nesta safra.
» Brasil deverá colher 49,64 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado
Mercado interno
Os negócios com café não esboçarem mudanças. Muitos produtores seguem à espera de melhores patamares para negociar mais ativamente suas produções. "O mercado interno do café deverá ter dia lento e negócios isolados", afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado fechou o dia com maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 600,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Franca (SP) com avanço de 2,83% e saca a R$ 543,00.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 605,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com queda de 0,77% e saca a R$ 517,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com R$ 538,00 a saca – estável. A maior oscilação dentre as praças no dia ocorreu em no Rio Grande do Sul com alta de R$ 520,00 a saca e alta de 4,00%.
Na terça-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 514,24 e avanço de 1,22%.
0 comentário 26695n

Café: Cenário mais favorável da safra brasileira consolida baixas dos futuros no fechamento desta 5ª feira (29)

Preços do café seguem inconstantes e arábica a registrar baixa em NY no início da tarde desta 5ª feira (29)

Produtores do ES e Bahia já colheram cerca de 25% da nova safra de café conilon

Mercado do café segue pressionado pela oferta, e bolsas internacionais caminhavam em lados opostos na manhã desta 5ª feira (29)

Preços do café arábica fecham sessão de 4ª feira (28) caindo para a mínima de 7 semanas

Veranico prejudicou o peso do grão do café arábica