Café: Apreensão com safra 17/18 volta ao mercado e Bolsa de Nova York sobe cerca de 200 pts nesta tarde de 4ª feira 2m4qy
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de cerca de 200 pontos nesta tarde de quarta-feira (5) após fecharem praticamente estáveis na véspera. O mercado tem trabalhado nos últimos dias sem direcionamento definido, mas já volta a repercutir as incertezas em relação à safra 2017/18 de café do Brasil e o câmbio. Com esse novo avanço, os preços externos da variedade já estão próximos do patamar de US$ 1,55 por libra-peso. 1e5n73
Pelo horário de Brasília, às 12h29, o vencimento dezembro/16 estava cotado a 150,15 cents/lb com alta de 270 pontos, o março/17 registrava 153,35 cents/lb com alta de 255 pontos. Já o contrato maio/17 estava sendo negociado a 155,20 cents/lb com 245 pontos de avanço e o julho/17, mais distante, também subia 245 pontos cotado a 156,95 cents/lb.
Nos últimos dias, áreas de café das principais origens produtoras do Brasil receberam bons volumes de chuva, o que fez com que os preços no terminal externo recuassem, pois havia a expectativa dentre os operadores de que a condição das lavouras para a próxima temporada seria melhor. No entanto, a preocupação com a próxima temporada voltou a tomar conta do mercado, segundo reportam agências internacionais.
"Algumas previsões de chuva nas áreas de café do Brasil criaram nesta semana um interesse maior pelas vendas com ideias de que a floração pode começar agora com essas melhores condições climáticas. No entanto, as chuvas devem deixar áreas de cultivo do Brasil hoje e o tempo seco deve voltar", explicou o analista de mercado e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville.
Além das apreensões com o clima no Brasil, o mercado também repercute nesta quarta-feira o câmbio, que impacta diretamente nas exportações da commodity. Às 12h19, a moeda norte-americana caía 0,63%, cotada a R$ 3,2345, em processo de ajustes ante a véspera e o dado pior que o esperado sobre emprego no setor privado dos Estados Unidos.
No Brasil, seguem lentas as negociações com café após a queda do dólar ontem e o fechamento praticamente estável da Bolsa de Nova York. O produtor brasileiro aguarda por melhores patamares para voltar a ofertar mais ativamente suas produções. "Baixas nas bolsas e chuvas na zona produtora dão uma cara de ressaca ao mercado interno do café", explicou ontem (4) o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.
Na terça-feira (4), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 497,11 e valorização de 0,95%.
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