Preços do café arábica avançavam em mais de 2% em NY no início da tarde desta 5ª feira (15) 4gc3y

Publicado em 15/05/2025 12:32 e atualizado em 15/05/2025 13:22
Safra brasileira segue no radar e pressionando os futuros

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Os preços do café aram a trabalhar em lados opostos nas bolsas internacionais no início da tarde desta quinta-feira (15) com o arábica avançando em mais de 2% em NY, e o robusta recuando moderadamente nos futuros mais próximos.

Segundo o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, o mercado segue trabalhando com uma safra brasileira 25/26 entre 12-20% acima da estimativa atual da Conab. Segundo relatos de vários produtores que já começaram a colheita do café arábica o rendimento está péssimo. "Antes era necessário 7-9 medidas para fazer 1 saca de café de 60 kgs e, por enquanto, está sendo necessário entre 11-13 medidas para fazer 1 saca. Os grãos estão miúdos, mais leves, e a quebra no rendimento quando confirmada deverá gerar muita sustentação aos preços" completa o analista em publicação para o portal Investing.

De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, mesmo com as projeções mais otimistas da produção brasileira de café em 2025, seguimos com um cenário tão apertado como o atual no novo ano-safra que começará em julho. "Nossos estoques de agem serão historicamente baixos, e os maiores números de produção lançados no mercado apontam para uma safra 2025 com tamanho próximo ao da atual safra. O equilíbrio precário entre produção e consumo global vai continuar no ano-safra 2025/2026", destaca ainda o documento.

Perto das 12h20 (horário de Brasília), o arábica avançava com 105 pontos no valor de 375,00 cents/lbp no vencimento de maio/25, um aumento de 990 pontos no valor de 374,70 cents/lbp no de julho/25, um ganho de 910 pontos cotado por 370,90 cents/lbp no de setembro/25, e uma alta de 760 pontos negociado por 363,05 cents/lbp no de dezembro/25.

O robusta registrava queda de US$ 138 no valor de US$ 4,961/tonelada no contrato de  maio/25, uma perda de US$ 19 negociado por US$ 4,991/tonelada no de julho/25, uma baixa de US$ 8 cotado por US$ 4,979/tonelada no de setembro/25, e uma perda de US$ 21 no valor de US$ 4,921/tonelada no de novembro/25.
 

  

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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