Agrodefesa reúne a cadeia produtiva avícola goiana para discutir a situação da gripe aviária 1d242w

Publicado em 21/05/2025 15:48
Encontro terá a presença de representantes do setor produtivo, especialistas e demais convidados para analisar cenários e reforçar medidas de prevenção e resposta à influenza aviária no Estado

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), realizará nesta quinta-feira (22/05), às 14 horas, uma reunião técnica com representantes do setor produtivo avícola de Goiás. O encontro ocorrerá de forma híbrida, com participação presencial no auditório da sede da Agrodefesa, em Goiânia, e transmissão o-line pela plataforma Microsoft Teams. 1h3k36

O objetivo é reforçar a articulação entre o poder público e a cadeia avícola, rear orientações técnicas, além de alinhar estratégias preventivas e de resposta frente ao risco sanitário. Foram convidados empresários, produtores, responsáveis técnicos, associações e entidades do setor.

Entre os destaques da programação está a participação da diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul, Rosane Collares. Ela vai compartilhar a experiência do estado gaúcho diante do recente caso confirmado de influenza aviária em uma granja comercial, além de detalhar as ações de contenção e vigilância adotadas para evitar a disseminação do vírus.

A iniciativa da Agrodefesa se soma a uma série de medidas adotadas pelo Governo de Goiás para proteger o Estado da gripe aviária. No último sábado (17/05), foi publicado o Decreto nº 10.693, que estabelece situação de emergência zoossanitária em Goiás, por 180 dias, de forma preventiva. A decisão acompanha diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que prorrogou, por meio da Portaria nº 784/2025, a emergência zoossanitária em âmbito nacional, vigente desde 2023.

A publicação do novo decreto estadual tem o objetivo de fortalecer as ações de vigilância, prevenção e pronta resposta, mesmo sem qualquer registro da doença em Goiás — seja em granjas comerciais, criações de subsistência ou em aves silvestres.

O alerta aumentou após a confirmação, no último dia 15 de maio, da presença do vírus H5N1 em uma granja de matrizes de postura no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Este é o primeiro caso da doença em aves comerciais no Brasil e já tem causado impacto econômico: países como China e União Europeia anunciaram a suspensão temporária das importações de produtos avícolas provenientes das áreas afetadas, o que afeta diretamente os estados produtores.

“Essa é uma medida estratégica e necessária. Goiás tem um papel relevante na avicultura nacional e precisamos proteger nossos plantéis e nossa economia com ações rápidas e coordenadas”, afirma o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

O presidente também destaca a importância do encontro com o setor produtivo. “A reunião técnica é uma oportunidade de reforçarmos o diálogo com todos os envolvidos na cadeia avícola, esclarecer dúvidas e alinhar condutas. A prevenção depende do esforço coletivo, e a informação técnica precisa chegar com clareza e rapidez a quem está na linha de frente da produção”, ressalta.

Com forte participação na avicultura nacional, Goiás é o quarto maior produtor de carne de frango do país, com destaque para os polos de Itaberaí e Rio Verde — o segundo e o sexto maiores produtores do Brasil, respectivamente. O setor emprega diretamente mais de 240 mil pessoas no estado.

“A Agrodefesa reforça que todos os elos da cadeia produtiva devem manter atenção redobrada às medidas de biosseguridade, comunicar qualquer suspeita de enfermidade em aves e colaborar com as ações de vigilância. A reunião técnica do dia 22 será uma oportunidade para troca de experiências, atualização técnica e reforço da mobilização conjunta contra o avanço da influenza aviária no país”, finaliza o presidente José Ricardo Caixeta Ramos.

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Fonte:
Agrodefesa

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