Leite: recuperação do mercado ainda vai demorar 3w6fd
No mês ado, o mercado sinalizava uma lenta recuperação nos preços pagos ao produtor rural, depois de seis meses de quedas decorrentes da redução generalizada de consumo de leite e derivados. O otimismo durou pouco: depois de 5,2% de reajuste nos preços de novembro, a previsão para este mês de dezembro é de 1,7% de redução. 141y3q
Essa situação foi dimensionada pelo Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite/SC), que esteve reunido nesta semana em Joaçaba para definir os valores de referência para o mês.
De acordo com projeção do Conselho, o leite entregue em dezembro a ser pago em janeiro pelos Laticínios terá uma redução de quase dois centavos/litro nos valores de referência.
Os valores projetados são os seguintes: leite acima do padrão R$ 1,1271/litro; leite padrão R$ 0,9801 e abaixo do padrão R$ 0,8910. Os valores se referem ao leite posto na propriedade com Funrural incluso.
Em novembro, a recuperação parcial de preço estava fundada na leve melhoria do consumo interno e na suspensão das maciças importações do Uruguai. O recuo deste mês de dezembro decorre do excesso de produção e do baixo consumo, reflexo da queda de renda do brasileiro.
Membro do Conseleite e secretário do Sindicato Rural de Chapecó, o produtor ruralJosé Carlos Araújo aponta outra dificuldade para a melhoria de preços, neste momento: as indústrias estão fortemente estocadas e o consumidor, nesse período de verão, prefere outras bebidas, como águas saborizadas, refrigerantes e cervejas.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) espera uma lenta recuperação, mas, avalia que somente a retomada do consumo em grande escala irá recompor a rentabilidade da cadeia produtiva de lácteos.
EXPRESSÃO NACIONAL
Santa Catarina é o quarto produtor nacional. O Estado gera 2,9 bilhões de litros ao ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 75% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 8,3 milhões de litros/dia, mas, a capacidade industrial está estruturada para processar até 10 milhões de litros de leite/dia.
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