Porto de Paranaguá aumenta em 45% embarques de grãos 2r5u6h
O Porto de Paranaguá, um dos maiores portos graneleiros da América Latina, aumentou em 45% o volume de grãos embarcados pelo corredor de exportação, entre 2010 e 2017. Em 2010 foram escoadas 12 milhões de toneladas de produtos. No ano ado, a movimentação atingiu a marca recorde de 17, 4 milhões de toneladas – maior volume já exportado em toda a história do terminal. 471i41
Esse avanço foi assunto no encontro, nesta quarta-feira (28), do do governador Beto Richa com dirigentes de 12 empresas que operam em Paranaguá. Os empresários atribuíram os avanços aos investimentos e ao diálogo entre a autoridade portuária e o setor produtivo.
“Escolhemos este caminho do diálogo e do entendimento para governar. O porto evoluiu e foi transformado sistematicamente ao longo destes sete anos da nossa istração. Hoje é o maior porto do agronegócio brasileiro, o que nos orgulha”, disse o governador. “Modernização, dragagem, fim das filas e planejamento adequado resultaram em ganhos de produtividade”, afirmou Richa.
Ele ressaltou os investimentos públicos históricos, que totalizam R$ 657 milhões até 2017, com a previsão de atingir R$725 milhões até 2020. O montante garantiu recordes de movimentação e resultados para todo o setor produtivo.
O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, disse que a grande mudança no Porto começou quando o governo ou a ouvir os clientes. “Fomos até o interior do Estado entender qual era a necessidade do produtor. E o resultado é que hoje temos um porto eficiente que trabalha em sintonia com as empresas”, afirmou o secretário.
- APROVAÇÃO - Entre as empresas que participaram do encontro está a Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP), que é operada por dez grandes empresas. Juntas elas exportam mais de 17 milhões de toneladas de grãos por ano e pretendem atingir a marca anual de 20 milhões de toneladas.
“Com a gestão eficiente nos últimos anos, conseguimos avançar. Construímos neste período uma estrutura adequada, que tem possibilitado escoar as safras agrícolas com maior rapidez e qualidade”, explica o gerente da ATEXP, Jean Azzolin.
O superintendente de Operações e Logística da Coamo, Airton Galinari, ressaltou são exportados por Paranaguá 80% da produção dos seus 28 mil cooperados. “Tivemos muitos problemas no ado e levamos a nossa carga para outros portos do Brasil. Hoje, os investimentos feitos pela Appa permitiram que toda a movimentação da Coamo retornasse ao Porto e fosse exportada por Paranaguá”, relatou. Galinari afirmou que o ambiente de confiança criado no porto propiciou novos investimentos da Coamo na área arrendada e na área privada do Porto.
PRODUTIVIDADE - Segundo Gilson Luiz Azinelli, superintendente da Cotriguaçu, que reúne as quatro maiores Cooperativas do Oeste do Paraná (Lar, Copacol, Coopavel e Cvale) 100% da produção de farelo, soja e milho sai por Paranaguá. “A modernização no Porto aumentou a nossa produtividade consideravelmente”, disse Azinelli. "Isso é resultado de uma gestão transparente e aberta ao diálogo", completa o gerente do terminal da Cotriguaçu, Rodrigo Buffara.
O gerente da Interalli, Helder Catarino, comparou a atual gestão com anos anteriores. “Não vimos nada parecido com o que foi feito nos últimos sete anos no Porto. Uma gestão eficiente e aprimoramento de ferramentas trouxeram ganhos de produção históricos.” Jeferson Hining, gerente do Rocha Terminais Logísticos, concorda. "Se compararmos o porto de dez anos atrás e o porto de hoje, temos duas realidades muito distintas. A pauta hoje em Paranaguá é produtividade. O mercado espera isso e o porto tem correspondido", afirmou.
Para o diretor da Cimbesul, Alcides Cavalca, a gestão profissional que conduz a autoridade portuária é um fator decisivo nesta mudança. "A condução do porto de forma responsável mudou sua estrutura. Todos os portos do mundo disputam cargas e é preciso investir para não perder para os rivais. Paranaguá fez isso", afirmou. É o que o diretor da AGTL, João Paulo Barbieri classifica como um círculo virtuoso. "As iniciativas da Appa incentivaram as empresas a investir. A iniciativa privada fez sua parte e agora é o cliente que tem dado a resposta, escolhendo Paranaguá como seu ponto de escoamento da produção", ressaltou.
Já o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, afirmou que outro fator essencial em Paranaguá é a expertise de seu corpo técnico. “São milhares de trabalhadores diretamente envolvidos com a atividade portuária, o que mostra a importância central do porto para a economia da cidade, da região e do estado”, destacou Dividino.
"O Corredor de Exportação não aumentou de tamanho. Ele continua com seus três berços. Mas investiu em produtividade, em novos equipamentos, em dragagem, e isso fez com que ele aumentasse brutalmente sua movimentação", explicou André Maragliano, gerente da Cargill em Paranaguá.
CORREDOR DE EXPORTAÇÃO - O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá é formado por um conglomerado de silos horizontais e verticais, correias transportadoras e carregadores de navios, com capacidade de embarque de 9 mil toneladas/ hora.
O complexo graneleiro da APPA é composto por dois silos com capacidade total para 160 mil toneladas e interligados a outros dez terminais privados. Estes são responsáveis por 80% do total do volume exportado pelo Porto. Os terminais possuem capacidade de recebimento de cargas de 11,2 mil toneladas/hora, e capacidade de ensilagem que ultraa 1,2 milhão de toneladas.
0 comentário 26695n

ANTT reajusta tabela dos pisos mínimos de frete

Peru busca reunião de alto nível com China e Brasil para avançar em ferrovia bioceânica

Apesar da queda nos preços do petróleo, colheita do milho safrinha deve ser marcada por fretes elevados

Frete tem nova queda em abril com leve recuo de 0,14%, mostra Edenred Frete

Alckmin destaca importância da Ferrogrão para aumentar o escoamento da produção agrícola

Santos Brasil registra R$ 198,5 milhões de lucro líquido no 1º trimestre