Milho: Com e nos ganhos do trigo, mercado permanece em campo positivo na CBOT z481l

Publicado em 06/01/2015 12:15

Durante os negócios nesta terça-feira (6), as cotações futuras do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo e exibem leves altas. Por volta das 12h41 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam ganhos entre 2,75 e 3,25 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 4,09 por bushel. 4r4u6w

De acordo com informações divulgadas no noticiário internacional, o mercado do milho ainda encontra e nas altas observadas nos preços futuros do trigo. As previsões climáticas indicando temperaturas mais baixas nos Estados Unidos, têm impulsionado as cotações do trigo e, consequentemente, sustentado o milho.

Frente a essa situação, a expectativa dos participantes do mercado é que haja um aumento na procura do cereal para a alimentação animal. Contudo, os analistas destacam que essa deve ser uma semana de volatilidade no mercado internacional. Isso porque, na próxima segunda-feira (12), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo relatório de oferta e demanda.

Inclusive, alguns participantes do mercado apostam que o órgão revise para baixo a projeção para a safra norte-americana. No boletim de dezembro, a produção de milho dos EUA foi estimada em 365,97 milhões de toneladas para a temporada 2014/15.

BM&Bovespa

Na bolsa brasileira, o pregão desta terça-feira (6) é negativo aos preços do milho. Pelo segundo dia consecutivo, as cotações recuam e, por volta das 12h17 (horário de Brasília), os principais contratos registravam desvalorizações entre 0,85% a 1,92%. O contrato março/15 era cotado a R$ 29,75 a saca, depois de ter encerrado a sessão anterior a R$ 30,15 a saca.

O mercado exibe mais um movimento de realização de lucros. Nesta terça, o câmbio também atua em campo negativo. Depois de ter iniciado o dia do lado azul da tabela, o câmbio recuou compensando o quadro de aversão ao risco nos mercados externos frente à persistente perda nos preços do petróleo, conforme dados da agência Reuters. A moeda norte-americana era negociada a R$ 2,70, com perda de 0,59%.

Porém, os analistas ressaltam que as informações e dados sobre a safrinha deverão direcionar os preços. Desde o ano ado, há muitas especulações no mercado a respeito da segunda safra, em função do atraso no plantio da soja. Em muitas localidades, a janela ideal de cultivo do milho está bastante estreita.

Na região de Sorriso (MT), a redução na área cultivada pode chegar a 20% e, em todo o estado, o percentual pode ficar acima de 12%. Os investimentos também deverão ser menores nesta safra, em torno de 15% a 20%. O cenário também se repete em outras regiões produtoras pelo país.

“Poderemos ter uma diminuição de até 40% da produção de milho da região. O plantio fora da janela ideal é muito grande e na nossa localidade, as chuvas cortam a partir de abril e pode pegar as lavouras em fase de pendoamento. Os preços giram em torno de R$ 15,50 a saca, é um bom valor, mas se não equilibrarmos os custos, podemos gastar até 80 sacas de custo por hectare”, explica o presidente do Sindicato Rural do município, Laércio Pedro Lenz. 

Na próxima sexta-feira (9), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) deverá reportar novo boletim de acompanhamento de safras. "Acredito ser ainda muito cedo para que se possa afirmar alguma tendência. O relatório da companhia na sexta-feira pode ser uma primeira luz neste cenário", diz o analista de mercado da Cerrado Corretora de Mercadorias & Futuros, Mário Antônio Ribeiro. 

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Tags:
Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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