Na CBOT, milho continua focado na safra dos EUA e volta a testar o lado negativo da tabela 351x3z

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho voltaram a testar o lado negativo da tabela. Às 12h19 (horário de Brasília), as principais posições da commodity operavam próximas da estabilidade, com leves quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O julho/17 era cotado a US$ 3,71 por bushel, enquanto o setembro/17 era negociado a US$ 3,78 por bushel. 5z5f6u

"O mercado segue cauteloso, acompanhando o ritmo de plantio nos EUA e a necessidade de replantio e extensão final semeada", reportou a Granoeste Corretora de Cereais em seu informe diário. O comportamento climático no Meio-Oeste americano continua no radar dos investidores.

De acordo com último boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), cerca de 84% da área prevista para essa temporada já foi plantada. Entretanto, há muitas especulações em relação às áreas de replantio depois das chuvas excessivas. E, por enquanto, as previsões climáticas ainda indicam precipitações em boa parte do Corn Belt nos próximos três dias.

Ainda hoje, o departamento anunciou a venda de 115,4 mil toneladas do cereal para destinos desconhecidos. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da temporada 2016/17.

Já as vendas para exportação somaram 457,2 mil toneladas de milho na semana encerrada no dia 18 de maio. O número representa uma queda de 35% em relação à semana anterior, segundo dados do USDA.

Por outro lado, os participantes do mercado ainda acompanham a movimentação dos preços do petróleo. "A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e seus aliados concordaram em estender os cortes de produção por mais nove meses e o preço caiu abaixo de US$ 51 o barril", destaca o portal Farm Futures.

BM&F Bovespa

Enquanto isso, na BM&F Bovespa as cotações futuras do milho esboçam ligeira reação no pregão desta quinta-feira. As principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,30% e 0,31%, perto das 12h34 (horário de Brasília). O setembro/17 era negociado a R$ 26,99 a saca e o janeiro/18 a R$ 29,20 a saca.

As cotações acompanham a movimentação cambial. O dólar era cotado a R$ 3,2853 na venda, com alta de 0,19%, às 12h19. De acordo com dados do site G1, os investidores ainda permanecem atentos à cena política no Brasil.