B3 sobe com consolidação das perdas do milho e volta aos R$ 100,00 4e653
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Os preços futuros do milho operaram grande parte da quarta-feira (11) em baixa, mas se recuperaram e fecharam o segundo dia consecutivo de elevações na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento setembro/21 foi cotado à R$ 99,30 com ganho de 1,02%, o novembro/21 valeu R$ 99,85 com valorização de 1,06%, o janeiro/22 foi negociado por R$ 100,70 com alta de 0,30% e o março/22 teve valor de R$ 100,65 com elevação de 0,86%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os números da safra brasileira vão se consolidando e o tamanho das perdas vai ficando mais real, mostrando que até mesmo estados muito produtores vão ter déficit de abastecimento, como o Paraná, por exemplo.
“Temos uma demanda nacional forte e vamos seguir apertados. Isso da folego para as cotações”, destaca o analista.
Brandalizze destaca ainda que, apesar dos fatores positivos, o mercado não conseguir ir muito além da barreira dos R$ 100,00. “Quando a dos R$ 105,00 para a indústria de ração já começa a inviabilizar o seguimento do outro lado da mesa, o frango, suíno, ovo e leite”, explica.
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Os preços do milho no mercado físico brasileiro tiveram movimentações limitadas, mas com altos e baixos nesta quarta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações em Londrina/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO e Cândido Mota/SP.
Já as valorizações apareceram em Ubiratã/PR, Castro/PR, Pato Branco/PR, Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o ritmo dos negócios no mercado físico está lento, com o comprador cada vez mais cauteloso com o avanço da colheita na América do Sul e a queda do dólar nos últimos dias. Além disto, as indicações de compra nominais no porto de Santos/SP estão comportadas em 80/81 reais a saca para agosto/setembro”.
A análise da Agrifatto Consultoria acrescenta ainda que, “no mercado físico do milho os preços registraram ligeiro recuo com uma melhora pontual da fluidez dos negócios com a saca do cereal seja vendida na média de R$ 99,00/sc no referencial de Campinas/SP”.
Em Goiás, por exemplo, a saca do cereal encerrou a sexta-feira (06) valendo, em média, R$ 85,75 com baixa de R$ 0,92 com relação à semana anterior. “A baixa apresentada segue em reflexo dos negócios realizados dentro do país na B3, que apresentou consideráveis baixas na semana”, explica o Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás).
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Já no Mato Grosso do Sul, com a colheita atingindo os 20% e as produtividades variando entre 8 e 100 sacas por hectare, o preço médio da saca de milho apresentou valorização e encerrou o período negociado a R$ 89,75, de acordo com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul).
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Mercado Externo 305643
Já os preços internacionais do milho futuro fecharam a quarta-feira da mesma maneira com que começaram o dia, subindo na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento setembro/21 foi cotado à US$ 5,56 com valorização de 7,00 pontos, o dezembro/21 valeu US$ 5,59 com alta de 6,00 pontos, o março/22 foi negociado por US$ 5,67 com elevação de 6,00 pontos e o maio/22 teve valor de US$ 5,71 com ganho de 6,00 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última terça-feira (10), de 1,28% para o setembro/21, de 1,08% para o dezembro/21, de 1,07% para o março/22 e de 1,06% para o maio/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os traders se concentraram nas mudanças nas estimativas mensais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para os rendimentos de milho dos EUA em meio a preocupações com a seca desfavorável em certas áreas de cultivo.
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