Cotações do milho na B3 sobem nesta 5ªfeira de olho em Chicago, Conab e Tarifações 6g1o16
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A quinta-feira (13) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 71,72 e R$ 89,05.
As posições do milho subiram neste pregão seguindo o movimento positivo da CBOT, e também com as tensões comerciais entre União Europeia e Estados Unidos gerando otimismo para o Brasil, que espera que a demanda possa ser redirecionada para o país.
Outro fator positivo foi a Conab, que nesta quinta-feira, reduziu em 533 mil toneladas a expectativa de produção para a segunda safra de milho do país para 95,5 milhões de toneladas, ainda assim, 5,3 milhões acima da temporada 23/24.
Na região de Boa Esperança do Sul em São Paulo, por exemplo, a produtora rural Anna Paula Nunes conta que muitos produtores vão deixar de semear milho nesta safrinha e apostar no sorgo, devido ao atraso das atividades devido à falta de chuvas.
O Mato Grosso também pode ter uma redução de área nesta temporada, diante dos atrasos para encerrar a colheita da soja. O Presidente da Aprosoja MT, Lucas Beber, destacou a possibilidade da área de gergelim aumentar no estado.
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Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
O vencimento março/25 foi cotado à R$ 89,05 com alta de 0,29%, o maio/25 valia R$ 79,75 com elevação de 0,31%, o julho/25 era negociado por R$ 72,32 com valorização de 0,32% e o setembro/25 teve valor de R$ 71,72 com ganho de 0,31%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou elevações neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Nonoai/RS, Castro/PR, Sorriso/MT, Jataí/GO, Rio Verde/GO, São Gabriel do Oeste/MS e Porto de Santos/SP.
Mercado Externo 3w5q5f
Os preços internacionais do milho futuro também registraram movimentações positivas ao longo desta quinta-feira no pregão da Bolsa de Chicago (CBOT).
As cotações subiram hoje com os Estados Unidos se mantendo na posição de origem mais competitiva, tendência que deve se estender até julho ou agosto, diante do atraso para a safrinha do Brasil e do farming selling lento na Argentina.
Por outro lado, os analistas da Agrinvest destacam que as tarifas retaliatórias impostas por alguns países, especialmente Canadá e México, ainda podem impactar a dinâmica de comercialização dos grãos americanos.
Um movimento de compras técnicas, aproveitando as recentes baixas de preços na CBOT também ajudou nas valorizações desta quinta-feira.
O vencimento março/25 foi cotado à US$ 4,53 com valorização de 4,75 pontos, o maio/25 valia US$ 4,65 com alta de 4,50 pontos, o julho/25 foi negociado por US$ 4,72 com ganho de 4,75 pontos e o setembro/25 teve valor de US$ 4,46 com elevação de 4,00 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (12), de 1,06% para o março/25, de 0,98% para o maio/25, de 1,02% para o julho/25 e de 0,90% para o setembro/25.
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