Com rebanho encurtado pela agricultura e pastos castigados desde dezembro, boi em Ponta Porã (MS) transita na faixa de R$ 145/@ 1n5e35
Na região de Ponta Porã/MS, as pastagens estão sendo castigados pela a estiagem desde dezembro e o boi está cotado ao redor de R$ 145,00/@. Contudo, as escalas de abate estão curtas por conta da baixa oferta de animais.
De acordo com o Presidente do Sindicato do município, André Cardinal Quintino, nos últimos anos teve uma redução de 30% na pecuária em função da entrada da agricultura e a qualidade dos pastos. “Apesar de estarem perdendo espaço para o cultivo de grãos, muitos pecuaristas continuam no ramo por residir na região”, comenta.
O município conta com um rebanho de 150 mil cabeças, na qual muitas propriedades adotam o sistema de cria, recria e engorda. “Na nossa região está entrando muito gado de cruzamento que são destinados aos confinamentos para aproveitar esse período da agricultura”, comenta.
A liderança destaca que os produtores rurais devem investir em terras que são propicias para o cultivo de grãos. “Isso é natural, a maioria dos agricultores tradicionais estão mantendo a pecuária junto com as lavouras de grãos”, ressalta.
Atualmente, as referências para o boi gordo estão ao redor de R$ 145,00/@, a prazo com quinze dias. “Aqui na cidade tem um frigorífico da JBS, mas também tem indústrias frigoríficas próximos em um raio de 100 a 200 km. Apesar da dificuldade, temos vários lugares para abater”, salienta.
Do lado da demanda, Quintino acredita que deve se estabilizar somente no final de fevereiro. “Porém, o ideal seria em maio em que gado gordo e de pasto estão prontos para o abate. Depois dessa estiagem, a qualidade do capim não está boa e o animal vai começar a engordar agora”, conta.
Apesar do grande número de abate de fêmeas no ano ado, ainda não houve reflexo de falta de matrizes no mercado. “O risco de isso acontecer é grande, mas vai influenciar nos preços. Nós temos esse problema do rebanho ser pequeno e do pecuarista abater muitas fêmeas”, diz a liderança.
Contudo, a liderança salienta que o setor pode ter bom desempenho nos próximos anos com a retomada de investimentos. “Com um governo instável ninguém investe nada, agora este cenário está mudando. Muitos produtores estão animados com a volta de novas unidades frigoríficas na região”, completa.
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